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10 coisas que podem afetar a fertilidade feminina e você talvez não saiba

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Um casal que deseja ter filhos por meio natural, precisa se programar para o fazer enquanto a idade da mulher ainda não está muito avançada. Isso é importante porque a fertilidade feminina vai diminuindo com o passar do tempo, até o momento em que a mulher definitivamente deixa de ser fértil.

De acordo com especialistas, uma mulher nasce com uma determinada quantidade de óvulos, e quando chega à puberdade ela possui cerca de 300 mil deles à sua disposição para a geração de uma nova vida.

O detalhe, porém, é que a cada ciclo menstrual algumas centenas desses óvulos são recrutados, para que somente um atinja a maturação e posteriormente alcance a ovulação. Isso significa que, como ainda não existe uma forma de regenerar a quantidade de óvulos ao longo da vida, a fertilidade da mulher é proporcional à sua idade.

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Aos 30 anos, por exemplo, uma mulher saudável possui uma quantidade e qualidade ovular consideravelmente boa, não tendo muitos problemas para engravidar. A partir dos 35 anos, no entanto, a reserva de óvulos da mulher tem uma diminuição considerável, sendo que sua queda natural de fertilidade se torna ainda mais visível após os 40.

Vale dizer que, nessa idade a qualidade ovular também diminui, e isto se reflete em óvulos propensos a erros na sua divisão celular, ou seja, é possível que produza embriões com alterações genéticas, que são impeditivos de gerar uma gravidez saudável, aumentando os riscos de aborto espontâneo.

Apesar da perda da fertilidade ser algo inevitável, no entanto, a verdade é que alguns fatores podem contribuir com esse cenário e até acelerar o processo. A seguir você confere alguns exemplos.

Fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher

Fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher

Obesidade

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De acordo com especialistas, mulheres que sofrem com a obesidade enfrentam alterações no metabolismo dos hormônios esteroides sexuais, o que inclui, por exemplo, uma crescente na produção de estrogênio, que é produzido tanto pelo ovário quanto pelo tecido adiposo.

Esse processo pode gerar uma alteração ovulatória, como irregularidade menstrual, ausência de menstruação, e alteração na receptividade endometrial, o que dificulta a implantação do embrião e até pode aumentar a chance de abortos.

Magreza excessiva

Assim como a obesidade pode causar a infertilidade, a magreza excessiva também pode. Informações sugerem que, com IMC abaixo de 17 kg/m2, a fertilidade feminina tende a ser prejudicada.

Isso porque a falta de peso pode interferir na produção hormonal, o que diminui a produção de estrogênio no organismo, alterando o ciclo menstrual e ovulatório, dificultando por consequência a concepção.

Distúrbios da tireoide

Especialistas em Reprodução Humana, dizem que o hipotireoidismo é algo muito frequente nas mulheres. O detalhe é que, quando esse problema não é controlado, pode afetar a fertilidade feminina.

Cafeína em excesso

Tomar café com moderação é algo que não oferece risco à fertilidade, muito contrário, pode até trazer benefícios à saúde. Apesar disso, porém, em excesso a bebida não é recomendada, justamente devido ao alto teor de cafeína.

Vale dizer, contudo, que ainda não existe uma comprovação clara sobre a relação entre cafeína e fertilidade, de qualquer forma, os cuidados com os excessos são recomendados.

Genética

De acordo com especialistas, se a mulher possui alguma alteração genética no seu conjunto cromossômico, isso também pode ter um peso no que diz respeito à infertilidade. As alterações genéticas podem causar entre outras coisas, abortos de repetição, o que é evidenciado a partir da terceira ocorrência seguida.

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Exposição a produtos químicos domésticos

Especialistas alertam que alguns componentes químicos de uma série de produtos domésticos, tais como produtos de limpeza tintas, alimentos com corantes, solventes, esmaltes para unhas, cosméticos e tinturas podem ser altamente tóxicos quando manuseados em excesso, o que também pode afetar a fertilidade feminina.

Entre os componentes que se encaixam nesse contexto, por exemplo, estão o formaldeído, éter, percloroetileno e tolueno, dentre outros. As possíveis consequências incluem abortos espontâneos, malformações fetais, menstruação irregular e diminuição na fertilidade.

Profissões

Algumas profissões podem afetar a fertilidade feminina, principalmente nos casos em que há exposição excessiva a poluentes ambientais, contato com produtos químicos voláteis e/ou submissão a altas temperaturas.

Tabagismo

Ainda de acordo com especialistas, o tabagismo também pode prejudicar a fertilidade da mulher, o que inclui a diminuição da fecundidade e aumento no tempo para concepção.

Os componentes tóxicos presentes no cigarro também podem provocar falência ovariana precoce, ou seja, acelerar a chegada da menopausa em um a quatro anos, diminuindo o número de folículos ovarianos e dificultando no transporte do embrião das tubas a cavidade uterina, uma vez que afeta a mobilidade ciliar, podendo levar a um maior número de gestações ectópicas tubárias, alterações cromossômicas e do DNA.

Doenças sexualmente transmissíveis

As doenças sexualmente transmissíveis podem interferir na resposta imunológica e inflamatória, atuando de forma negativa no funcionamento dos órgãos pélvicos diminuindo a fertilidade.

Estresse

Na última década, vários trabalhos científicos relacionam o estresse com a queda da fertilidade do casal, estima-se que isso possa causar perdas gestacionais e piora nos resultados perinatais.


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