Muitas marcas que atuam no mercado brasileiro, encontraram motivos para comemorar nesse ano de 2014. Isso porque pelo terceiro ano consecutivo, o índice de consumo de produtos piratas experimentou uma retração no país.
De acordo com o último levantamento realizado (no mês de agosto), o consumo chegou agora a 27,9%, o número é o menor observado desde que a pesquisa começou a ser feita, há cerca de 8 anos.
Índice de consumo de produtos piratas no Brasil atinge baixa histórica – veja
Para se ter uma ideia do declínio da pirataria, em 2006, no primeiro levantamento realizado, o índice era de 42,1%. Desde 2012, contudo, as taxas vem sendo reduzidas, mantendo-se sempre abaixo da média de 42,3% que é considerada histórica.
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Apesar da acentuada queda do índice nesses últimos anos, não se pode dizer que o panorama no país esteja exatamente próximo do ideal. Isso porque, segundo levantamento feito pelo Fecomércio RJ/Ipsos, o consumo de produtos piratas ainda é uma realidade para 40,4 milhões de pessoas no Brasil.
Além disso, Christian Travassos, economista da Fecomércio, concedeu recentemente algumas declarações que aventam a hipótese de a redução no consumo de bens físicos piratas estar em parte relacionada com o aumento da pirataria no ambiente online.
“A pesquisa deste ano traz basicamente uma boa notícia e um alerta. A boa notícia é que a pirataria física, aquela que nós brasileiros nos acostumamos a presenciar em ruas e praças de centros comerciais pelo país, está em baixa. Isso é muito bom sob o ponto de vista da segurança pública e do ordenamento urbano. Agora, a migração da pirataria física para a Internet exige que novas ferramentas de controle na Web sejam desenvolvidas e que a legislação acompanhe a velocidade com que esse movimento ocorre. Do contrário empresas, governos e sociedade continuarão a ter prejuízos pela ação desse mercado paralelo”, disse.
Apesar de todo esse cenário e das declarações do economista, vale ressaltar que o consumo de CD’s e DVD’s ainda lidera o ranking de itens piratas mais consumidos no Brasil. Os índices são de 59,9% e 64,1% respectivamente.
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