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7 curiosidades sobre a Proclamação da República

Um dos momentos mais importantes da história é repleto de fatos interessantes.
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O momento que ficou conhecido como Proclamação da República acabou se tornando um dos momentos mais importantes da história do Brasil. Mas, assim como acontece com grande parte dos fatos históricos que acabam se tornando referência na criação de uma nação, não se trata de um episódio único e pontual, que aconteceu apenas no dia 15 de novembro de 1889. Na verdade, trata-se de um conjunto de fatores, tanto internos quanto externos. 

De uma forma muito resumida, podemos afirmar que a Proclamação da República é o resultado de um levante político-militar que deu início ao que ficou conhecido como República Federativa Presidencialista. Neste contexto, uma das figuras mais importantes é a de Marechal Deodoro da Fonseca, que entrou para a história como sendo o responsável pela efetiva proclamação e como aquele que se tornou o primeiro Presidente da República brasileira em um governo que foi instalado como sendo provisório. 

Mas essas acabaram se tornando as informações que foram parar nos livros de história, ou seja, nas versões oficiais.

Confira algumas curiosidades interessantes sobre a Proclamação da República que geralmente não são encontradas nos livros.

7 curiosidades sobre a Proclamação da República

O primeiro a dar o grito

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O famoso grito da República, que também se tornaria o grito da Independência, não foi dado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, e sim pelo sargento-mor e vereador de Olinda (Pernambuco), Bernardo Vieira de Melo. E isso aconteceu 112 anos antes, no dia 10 de novembro de 1710, pois ele estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. Mas, na ocasião, a Câmara da Capital Pernambucana rejeitou o pedido. 

Dor de barriga

A história de que Marechal Deodoro da Fonseca não estava bem da barrida no dia da fatídico realmente é verdade. Ele estava com um araque de dispneia. Foi tirado da cama no meio da noite para comandar o cerco ao Ministério. Acabou indo seu a espada, pois o seu ventre estava muito dolorido. 

Aceno com o quepe

O grito de Independência acabou se tornando muito mais um símbolo do que realmente um fato que aconteceu no dia. Na verdade, se fosse para realmente criar a história de um gesto feito no dia seria um aceno com o quepe, que foi feito por Deodoro assim que ele passou pelo portão do Ministério da Guerra. Depois do aceno com o quepe, ele ordenou às tropas que se apresentassem. As mesmas se perfilaram e ouviram-se os acordes do Hino Nacional, sendo esta a cerimonia que se tornou como o marco desta independência. 

Casa de banho

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A história do Brasil está repleta de fatos muito curiosos e que podem ser considerados até mesmo engraçados. Por exemplo, esperava-se que o comandante que estava à frente do Brasil na época da Independência recebesse a notícia da movimentação das tropas de dentro da sua sala, preparando um plano de resistência ou algo do gênero. Mas, de acordo com diversos registros históricos, Dom Pedro estava em uma casa de banhos, na cidade de Petrópolis, quando soube do que iria acontecer em breve. 

A mensagem de Pedro II

Antes de partir do Brasil para Portugal, o que aconteceu no dia 17 de novembro, Pedro II escreveu uma mensagem destinada ao povo brasileiro: “Cedendo ao império das circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade.”

Não voltou para um castelo

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O então imperador do Brasil já não nutria relações muito amigáveis com seus parentes em Portugal. Mesmo assim, no momento em que embarcou para a Europa, Dom Pedro II recebeu um convite de seu sobrinho, dom Carlos, que ocupava o trono como rei de Portugal, para que ele ocupasse um dos palácios reais em Lisboa. Mas Dom Pedro acabou não aceitando a oferta. O navio chegou em 5 de dezembro, tendo a viagem de ida para Portugal durado 18 dias. Ele decidiu se hospedar com a imperatriz Teresa Maria num hotel na cidade do Porto. Depois de 23 dias, Teresa Maria faleceu no quarto do hotel.

Terras brasileiras

A paixão de Dom Pedro II pelo Brasil era tamanha que, de acordo com as informações oficiais, o monarca morreu deitado em um travesseiro que encheu com terra brasileira. 


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