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5 curiosidades sobre O Segundo Reinado no Brasil

Período servirá como base para a trama da nova novela da Rede Globo.
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Períodos históricos importantes do mundo geralmente acabam surgindo em trabalhos de ficção mundiais. Como nós brasileiros acabamos consumindo grande quantidade de material produzido nos Estados Unidos, acabamos tendo conhecimento de uma série de episódios que são importantes para os norte-americanos. Mas momentos históricos importantes da história do Brasil também acabam sendo retratados em produções de ficção, como as novelas nacionais. 

De acordo com as informações que foram divulgadas recentemente, a Rede Globo pretende estrear em breve a novela “Nos tempos do Imperador”, que terá como principal protagonista ninguém menos que Dom Pedro II, considerado como uma das figuras histórias mais importantes do nosso país. 

A história que será contada na novela será ambientada entre os anos de 1856 e 1870 e deve destacar a relação de Dom Pedro II com o ensino, a cultura, o patrocínio à ciência e outras medidas que foram tomadas e consideradas à frente do seu tempo. A autora da trama afirma que Dom Pedro II pode ser considerado como o maior brasileiro de todos os tempos, portanto a história deve realmente se focar nas coisas boas que ele fez. 

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Mas, para entender melhor o que esperar da trama, é importante entender bem o que estava acontecendo em nosso país naquela época. Por isso, confira algumas curiosidades interessantes sobre o período histórico conhecido como Segundo Império.

Assumindo o trono

5 curiosidades sobre O Segundo Reinado no Brasil

O período do Segundo Reinado brasileiro começa oficialmente no dia 23 de julho de 1840, quando Dom Pedro II assumiu de forma oficial o trono em nosso país. E isso aconteceu somente a partir de um processo que se tornou conhecido na história como Golpe da Maioridade. Dom Pedro II poderia assumir o trono somente quando tivesse 15 anos de idade, mas, com o apoio do Partido Liberal, essa data foi adiantada.

Antes disso, durante o Período Regencial, a política brasileira era dividida em dois partidos: o Conservador e os Liberais — cada qual com suas ideias e pensamentos. Como naquela época a disputa entre os dois era intensa, o gabinete ministerial tentou reduzir as rusgas como um revezamento de liderança, mas as coisas não adiantaram muito. Assim, coube ao novo imperador cuidar da situação.

Parlamentarismo britânico

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Dom Pedro II, quando assumiu o trono, promoveu uma série de mudanças na forma como as coisas eram feitas em nosso país. E muitas dessas alterações acabaram sendo inspiradas no parlamentarismo britânico. Neste tipo de regime, o monarca deixa as principais tomadas de decisões nas mãos de um primeiro-ministro, que deveria prestar contas somente a um parlamento. 

Mas, o que acabou acontecendo, foi o inverso. Dom Pedro II tenha total liberada para interferir na política sempre que achasse necessário, ou então de forma que lhe garantisse seus interesses. Ou seja, caso o primeiro-ministro não o agradece, ele poderia até mesmo poder de removê-lo da função, algo completamente diferente do que acontece no parlamentarismo britânico. 

A importância do café

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Foi neste período histórico brasileiro que o café se tornou um dos itens de maior importância para a economia nacional. No começo, o plantio se deu no Vale do Paraíba, no Rio de Janeiro, e posteriormente a produção cafeeira conseguiu ser feita em diversas regiões no estado de São Paulo. Com o aumento da exportação, se precisou de uma maior quantidade de mão-de-obra. Por isso, essas regiões se tornaram as maiores compradoras de escravos. 

Mas o café não foi o único pilar da economia do país durante essa época. A indústria também teve um crescimento exponencial, que passou por uma enorme revolução especialmente entre os anos de 1840 e 1860. Parte disso aconteceu por conta da Lei Eusébio de Queirós, que passou a proibir o tráfico negreiro. Dessa maneira, os recursos que eram usados para a compra de escravos passaram a ser investidos. Logo, as exportações aumentaram e o país começou seu plano de expansão em estradas de ferro.

Abolição da escravatura

Este acabou se tornando um dos principais temas sociais e econômicos tratados durante este período histórico. A conjuntura mundial já indicava que este tipo de exploração precisava chegar ao fim. Além de uma pressão social, causada especialmente pela repercussão que os jornais nacionais davam aos movimentos que aconteciam no resto do mundo, os próprios escravos começaram a se organizar em quilombos e irmandades religiosas para forçar a sua liberdade. 

O primeiro passo oficial para a abolição da escravatura aconteceu justamente no ano de 1850, com a Lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico negreiro no país, foi sancionada. Mas, nos anos seguintes, especialmente por pressão da indústria cafeeira, o processo aconteceu de forma muito contida. Somente no ano de 1888 foi assinada a famosa Lei Áurea. 

República do Brasil

O Segundo Reinado se tornou também o último regime monarquista do Brasil. Dom Pedro II acabou sendo deposto no dia 15 de novembro de 1889, quando Marechal Deodoro da Fonseca, liderando tropas militares, proclamou a República no Brasil, se tornando o primeiro presidente do país.  


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