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Veja quais mulheres deveriam reconsiderar a ideia de tomar pílula anticoncepcional

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Há não muito tempo a pílula anticoncepcional passou a despertar algumas dúvidas no que diz respeito à sua relação com a saúde feminina. Para muitos especialistas, ela deixou de ser vista como algo bom para feminina de modo geral e passou a ser associada a problemas como AVC, trombose e até mesmo infarto.

As desconfianças surgiram porque o excesso de hormônios mexe com todo o corpo, podendo oferecer esses e até outros riscos ainda maiores à saúde feminina.

Diante disso, a Organização Mundial de Saúde criou um documento que indica quais os casos em que a pílula anticoncepcional combinada, ou seja, aquela que possui estrogênio e progesterona, tende a proporcionar mais riscos que benefícios à mulher. A seguir você confere alguns dos casos com base nas informações divulgadas.

Veja exemplos de mulheres que talvez devessem evitar a pílula anticoncepcional

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Mulheres com mais de 40 anos

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Nos casos de mulheres com mais de 40 anos, a OMS declara que os benefícios da pílula são maiores que os riscos, pelo que ela pode ser usada sem maiores problemas. Em todo caso, é preciso ficar alerta quanto aos riscos comprovados de doenças cardíacas.

Mulheres amamentando e no período pós-parto

De acordo com a OMS, em até seis semanas após o parto o uso da pílula não é recomendável. Além disso, de seis semanas até seis meses (após o parto) o uso também deve ser criterioso, uma vez que nesse período os riscos são maiores que os benefícios.

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O grande motivo da preocupação do uso da pílula nesse período é a ação que ela tem sobre o volume do leite materno, pelo que, na falta de estudo que possa comprovar a ação do hormônio estrogênio sobre o bebê o melhor é evitar.

De acordo com especialistas ainda, em até 21 dias após o parto, a mulher tem grandes risco de sofrer com trombose, e essa é mais uma das razões pelas quais o uso da pílula nesse período deve ser criterioso.

Mulheres fumantes

Mulheres acima de 35 anos e que fumam mais de 15 cigarros por dia possuem maiores chances de sofrer com a trombose. A OMS não recomenda que esse grupo de mulheres tome a pílula anticoncepcional.

Além disso, é importante dizer que mesmo as mulheres mais novas que fumam quantidade menor de cigarros ao dia correm risco. Vale ressaltar ainda que o infarto é uma das consequências da trombose, sendo o maior causador de morte nesses casos.

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Mulheres com obesidade

Mulheres obesas que tomam pílula anticoncepcional, também são expostas ao risco de formação de trombos, além disso, há também tendência de ganhar mais peso e até possibilidade de infarto. Vale ressaltar, no entanto, que os rscos aqui são menores que os benefícios.

Mulheres com hipertensão

O uso do anticoncepcional é contraindicado a mulheres com pressão arterial igual ou superior que 16/10. Em todo caso, o médico deve ser consultado.

Mulheres com histórico de trombose

Nesse caso a OMS não indica o uso da pílula combinada. Esse grupo de mulheres inclui as que já tiveram AVC, trombose venosa profunda e infarto. As varizes e flebites superficiais não atendem esse critério.

Mulheres com Lúpus

Pessoas com anticorpos responsáveis pelo Lúpus Eritematoso Sistêmico ativo, possuem também grandes riscos de formação de trombos, por essa razão é contraindicado o uso da pílula.

Mulheres com enxaqueca

As enxaquecas com aura, que apresentam sintomas visuais e sensitivos, expõem a mulher a um risco maior de AVC no caso do uso da pílula anticoncepcional.

Mulheres com diabetes

Mulheres que possuem a doença por mais de 20 anos ou tem ela associada a complicações como retinopatia, nefropatia ou neuropatia, precisam se preocupar quanto ao uso da pílula, já que em casos graves ela pode dificultar o controle da glicemia. O melhor é consultar um médico quanto a essa questão.

Mulheres com doença do fígado

Em casos severos, o uso da pílula pode agravar o problema no fígado. Procure um médico para saber a gravidade de seu problema e conversar sobre o uso da pílula anticoncepcional.

Mulheres tomando antibiótico

Grande parte dos antibióticos não altera a eficácia da pílula anticoncepcional. Apesar disso, em alguns casos o uso dever ser evitado. Existem evidencias, por exemplo, de que a rifampicine e a rifabutina podem sofrer essa influência. O melhor a fazer é consultar especialista quanto a isso.

Mulheres com câncer de mama

Esse tipo de tumor é supersensível a hormônios presentes na pílula, por essa razão recomenda-se que o uso seja suspenso.

Considerações sobre o uso da pílula

É importante dizer que esses foram apenas alguns exemplos de situações e pessoas que devem considerar o uso da pílula. Em todo caso, para evitar eventuais problemas o melhor a fazer é procurar sempre um médico e buscar a orientação profissional em relação ao assunto.


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