O vírus HIV foi, por muito tempo, motivo de grande preocupação para estudiosos, pesquisadores e, principalmente, para aqueles que de alguma maneira acabavam o contraindo, entretanto, nos últimos anos alguns, avanços foram obtidos no que diz respeito ao combate ao mesmo.
Seguindo a tendência, nos últimos dias um novo procedimento tem sido testado e vem também registrando resultados positivos no combate ao vírus, na sequência você confere em detalhes mais essa novidade na área da saúde.
Tratamento em pacientes com vírus HIV usa terapia genética e melhora sistema imunológico
Um novo procedimento testado nos Estados Unidos, promete melhorar o quadro clínico e a vida como um todo dos pacientes diagnosticados com o vírus HIV. Pesquisadores utilizaram terapia genética durante um teste com doze pacientes, para melhorar o sistema imunológico dos mesmos.
O objetivo do teste, era observar se esse novo procedimento poderia proteger os pacientes das ações do vírus e, de fato, de acordo com as últimas notícias, os resultados foram bastante positivos.
Para se ter uma ideia da importância desse tipo de procedimento, vale a pena ressaltar que os pacientes que se submeterem ao mesmo não precisarão mais sequer tomar medicamentos diários para que haja o controle da infeção, ou seja, um verdadeiro avanço no tratamento do problema. Um estudo publicado no New England Journal of Medicine sugeriu que o procedimento é, de fato, bastante seguro.
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Os novos procedimentos para combate ao HIV
Depois de descobrir que determinadas pessoas nascem com uma rara mutação genética capaz de protegê-las do HIV, e saber que a causa dessa proteção é o fato de a mutação alterar a estrutura das células-T que é parte do sistema imunológico, os cientistas passaram a trabalhar no sentido de adaptar as células com mutações protetoras aos pacientes que já possuem HIV.
Os estudiosos procederam então com a retirada de milhões de células-T do sangue, para cultivo em laboratório, o objetivo era transformá-las em bilhões para que pudessem trabalhar com as mesmas.
Em um segundo estágio, os cientistas alteraram o DNA das células-T para que elas adquirissem a chamada “mutação-protetora”, depois disso, cerca de dez bilhões de células-T foram reinjetadas nos pacientes, sendo que, apenas cerca de 20% delas haviam sido modificadas. As células mutantes ainda puderam ser encontradas no sangue depois de muitos meses depois da realização do procedimento.
Apesar dos resultados positivos, os especialistas disseram que a intenção dessa nova experiência, não é a de que o novo método venha a substituir o atual tratamento utilizado pelos pacientes, mas sim, a de observar a segurança e possibilidade desse método alternativo.
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