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7 dicas importantes para quem quer renegociar dívidas com o banco

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No Brasil são muitos os fatores que podem levar uma pessoa a dever para uma instituição bancária, mas pior que isso, é que dependendo a situação do contrato o valor da dívida pode se tornar astronômico em um curto período de tempo. Esse cenário pode ser influenciado pelas altas taxas de juros, inflação, instabilidade econômica do país, e uma série de outros motivos.

Apesar disso, porém, pagar é preciso, e com isso em mente, cabe àqueles que estão no vermelho a busca por um acordo com o banco, o objetivo naturalmente é chegar a um entendimento sobre a quitação do débito.

Como a renegociação com a instituição nem sempre é simples como parece, decidimos listar a seguir então algumas dicas pontuais para quem deseja fazer um bom negócio na hora de buscar um acordo. Confira!

Como conseguir uma boa renegociação com o banco

Como conseguir uma boa renegociação com o banco

Cálculos dentro da realidade

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Antes de sair em busca de um acordo com o banco pela renegociação da dívida, é preciso fazer os cálculos dentro da própria realidade financeira. Isso significa que não adianta conversar com o banco sobre um acordo que mais pra frente não poderá ser cumprido.

A primeira dica, portanto, é esboçar em uma anotação a renda líquida mensal (descontar impostos e benefícios) e subtrair as despesas essenciais, o que inclui habitação, alimentação e saúde.

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Vale dizer que a partir daí os gastos secundários, como aqueles com supérfluos, por exemplo, devem ser evitados. Dessa forma sobrará mais dinheiro para um eventual pagamento mensal ao banco após a renegociação. É esse saldo, aliás, que deverá ser usado para a finalidade do acordo.

Detalhes do contrato

Eventualmente, alguns bancos podem cometer equívocos no contrato de financiamento, por isso, antes de buscar a renegociação, o ideal é conferir se isso não ocorreu e acabou agravando a dívida com taxas indevidas, juros abusivos, etc.

Diante de alguma irregularidade observada, cabe ao consumidor a denúncia junto a órgãos de defesa do consumidor e também junto ao Banco Central. Nesse caso, se comprovado, o erro no contrato pode servir como argumento na hora da renegociação da dívida.

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Pesquisa em outros bancos

A portabilidade de dívida para instituição financeira diferente é uma possibilidade. Diante disso, cabe ao consumidor fazer um mapeamento do mercado pesquisando tudo sobre os benefícios oferecidos por outras instituições.

A ideia nesse caso é mostrar ao banco que existem condições melhores no mercado, forçando assim um acordo melhor. Se não houver negociação, vale até a ameaça de levar a dívida para outra instituição, o que pode aumentar a pressão sobre o banco para um desfecho positivo.

Nada de timidez

Na hora de buscar o melhor acordo, muitos clientes demonstram timidez e acabam deixando de pressionar por melhores condições, ou o que é pior, terminam aceitando a contratação de novos serviços como parte do acordo pela negociação das dívidas.

Embora alguns bancos ainda utilizem esse recurso (de propor contratação de novos serviços na negociação da dívida), a prática que é considerada venda casada, segundo especialistas é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. E vale dizer ainda, que se a cobrança tiver tom de ameaça, há até a possibilidade de o consumidor ser indenizado.

Contato adequado

Além das dicas anteriores, o consumidor precisa prezar pela boa conduta na hora de fazer o contato com o banco. Embora algumas instituições disponibilizem renegociações de dívidas por meio de websites, especialistas afirmam que o melhor a fazer é procurar o gerente do banco pessoalmente para tratar do acordo.

O motivo para essa medida é que as soluções oferecidas no âmbito online podem ser muito padronizadas, o que significa que podem não atender as necessidades de todos os clientes.

Não obstante, é importante para o consumidor ter o acordo por escrito e assinado por testemunhas e até pelo agente bancário responsável pelo mesmo. Para casos de clientes que optam por fazer renegociação da dívida por telefone, o ideal é salvar pelo menos o registro do atendimento.

Análise realista da contraproposta

O banco não tem a obrigação de aceitar as condições propostas pelo consumidor se elas não atenderem os interesses da instituição, por isso, é comum que em algum momento o cliente receba uma contraproposta para analisar.

Nesse momento, é importante estudar cada detalhe do acordo proposto para não cair em ciladas ou mesmo firmar um novo contrato que não poderá ser cumprido.

É importante dizer, aliás, que as propostas iniciais do banco tendem a apresentar valores altos mas com parcelamentos de longo prazo, o que dá ao cliente a ideia de que pode estar fazendo um bom negócio.

Em todo caso, é preciso maturidade para observar se de fato o benefício está sendo relevante, já que o aumento no número de parcelas pode representar aumento também no valor final da dívida.

Diante disso, o melhor é não abrir mão do planejamento feito inicialmente (aquele baseado no cálculo das próprias condições financeiras – dica 1) para não tornar dívida ainda maior.

Além disso, vale dizer que juntar todas as dívidas em uma única negociação não costuma ser uma boa opção, pois o montante pode dificultar o entendimento do benefício do acordo, visto que cada contrato tem suas próprias características e taxas.

Oportunidades em feirões

E por fim temos aqui uma dica que pode realmente fazer diferença na hora de buscar um novo acordo com o banco. Os feirões, realizados eventualmente por instituições bancárias, visam proporcionar aos consumidores a renegociação de débitos passados.

O cronograma desses eventos geralmente é fixo e o cliente pode conseguir excelentes descontos e condições para o pagamento de suas dívidas, até porque, o banco tende a lucrar mais no montante de acordos, o que torna a negociação individual bem mais maleável. Mesmo nesses casos, porém, é importante observar as dicas anteriores para conseguir fazer um bom negócio.


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