Economizar dinheiro, é algo sempre muito bem-vindo, certo? E diante de um período de crise como esse que vem vivendo o país nos últimos anos, isso passou a ser uma necessidade no dia a dia de muita gente.
Diante desse cenário, aprender técnicas que possam ajudar na economia doméstica, ganha importância cada vez maior em meio às famílias, e isso naturalmente, passa pela redução de gastos até mesmo no que diz respeito às compras de supermercado.
Não estamos falando aqui em abrir mão de comprar os alimentos necessários, mas sim de um caminho com estratégia para evitar equívocos que resultam em gastos excessivos. E a boa notícia é que existem muitas dicas que podem trazer bons resultados nesse sentido. Para comprovar isso, vamos mostrar na sequência algumas delas. Confira!
Dicas práticas pra você gastar menos no supermercado
Limite claro
Determinar um valor limite para os gastos com a compra do mês é a primeira coisa a fazer pra evitar gastos que extrapolam o orçamento doméstico. Nesse momento, é preciso fazer um planejamento realista e ter em mente a importância de priorizar necessidades em vez de “promoções”. E mais importante que definir um limite, é respeitá-lo.
Preparar uma lista de compras
Com o orçamento definido, é hora de fazer uma lista preliminar de tudo o que de fato é preciso comprar. Essa lista ajuda evitar desperdícios na aquisição de itens repetidos e a compra por impulso, responsável pelos excessos no orçamento.
Organizar a lista de acordo com cada seção do mercado
É claro que não dá pra saber exatamente todas as seções do supermercado, mas é importante separar a lista com a categoria condizente com cada produto, ou seja: produtos de higiene pessoal, itens de limpeza, enlatados, e assim sucessivamente. Isso ajuda a ser mais objetivo na hora da compra, economizando tempo e dinheiro.
Pesquise os preços, inclusive em atacadões e ‘atacarejos’
A boa e velha “pechincha”, em pleno século XXI, veja só, ainda é uma saída muito válida pra quem quer economizar. De posse da lista de compras, a dica é procurar pelos menores preços em supermercados, atacadões e “atacarejos”. O estabelecimento que tinha os menores preços no mês passado, pode não ter os melhores nesse mês.
Só é preciso colocar na ponta do lápis também os gastos relacionados a combustível pra ver se a economia na compra compensa no caso de comércios que ficam longe de casa.
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Comprar na segunda quinzena
Muita gente não sabe, mas uma boa estratégia para economizar é deixar pra ir ao mercado na segunda quinzena do mês. Isso porque, como a maioria das pessoas opta pelo início do mês, a segunda quinzena enfrenta uma queda natural nas vendas, o que leva muitas empresas a fazerem promoções.
Fugir de mercados lotados
Especialistas alertam que comprar em um mercado muito cheio, pode causar um falso “senso de urgência”, o que levaria o consumidor a comprar além do necessário de forma quase que inconsciente.
Não fazer compras com fome
Eis aqui outra coisa que pode levar uma pessoa a comprar além do necessário. Ao visitar o mercado com fome, a tendência é adquirir muitas guloseimas e alimentos prontos que podem “saciar” a fome imediatamente. O melhor então é comer antes de ir ao mercado pra não cair na tentação de ceder a alimentos que estão fora da lista.
Crianças: levar ou não levar – eis a questão
Em se tratando das crianças, é preciso avaliar até que ponto a companhia delas pode ser benéfica. Levando os pequenos, é possível que haja certa “pressão” para a compra de supérfluos. Em contrapartida, essa pode ser uma oportunidade de ensinar a criança sobre responsabilidade na hora da compra.
Nada de passeios
Andar com carrinho de compras pelo supermercado sem uma meta clara, dá uma grande margem para compras por impulso. Por isso mesmo, antes de seguir os passos de planejamento descritos no início desse artigo, o melhor é passar longe do mercado.
Cuidado com os truques e ‘armadilhas’ de marketing
O marketing é uma importante ferramenta do comércio, mas cabe ao consumidor, a decisão de não agir por emoção diante dele. Em um bom supermercado, tudo contribui com os gastos, desde a música e a claridade, até os longos corredores e a posição dos produtos nas prateleiras. Se não quiser gastar além da conta, mantenha o foco no que importa.
Calculadora é importante
Calcular os preços é algo fundamental para não extrapolar o limite do orçamento disponível pras compras. Dito isso, uma calculadora tende a ser fundamental na hora das compras, tanto pra somar os preços, quanto pra saber se compensa mais comprar 2 produtos de 500 gramas ou 1 de 1 quilo, por exemplo.
Cuidado com o “chamariz”
Muitos estabelecimentos baixam os preços de determinados itens para atrair o maior número de consumidores possível, só que podem acabar compensando esse “desconto” no preço de outros produtos essenciais, o que dá uma falsa ilusão de economia. Também é preciso ficar atento a isso.
Preços quebrados
Os preços que terminam com centavos quebrados em 9, pode por vezes confundir o consumidor, dando a falsa impressão de que os preços são menores. O melhor é analisar friamente cada preço.
Qualidade também importa
Na hora da compra também é bom avaliar a qualidade de um determinado produto. Embora nem sempre o mais caro seja o melhor, é fato que muitos produtos de má qualidade por vezes são oferecidos por preços que parecem atrativos, o problema é que no fim das contas, ele pode acabar por não ser útil ou mesmo não proporcionar a experiência pretendida no consumo.
Para evitar problemas do tipo, vale prestar atenção nas redes sociais, fóruns e notícias, descobrindo assim quais as marcas e produtos são mais interessantes.
Cheque a validade e aproveite ofertas
Parece óbvio, mas aproveitar as ofertas é algo importante e que muita gente as vezes esquece. Só que nesse momento é preciso atenção especial com a data de validade do produto, já que muitos produtos com data de vencimento próxima podem ganhar descontos nas prateleiras. Nesses casos, o ideal é priorizar os alimentos que serão consumidos mais rapidamente.
Compra casada
As chamadas “compras casadas”, onde mais de um tipo de produto é vendido em conjunto, pode ganhar uma roupagem mais sutil nos supermercados. Repare que muitas vezes, produtos como queijo, goiabada, macarrão, pães e frios, ficam bem próximos uns dos outros, o que pode levar o consumidor a comprar um em complemento a outro: exemplo, pão com frios para o sanduíche. Se isso não tiver previsto no orçamento, pode ser um erro.
De olho no preço na hora do pagamento
O preço informado na prateleira do supermercado, pode ser diferente do que é de fato cobrado na hora de passar a compra no caixa. Além de conferir a etiqueta e os pesos das balanças, portanto, é bom ficar de olho no valor de cada item na hora de passar no caixa.
Pagamento à vista
Pagar compras de mercado no crédito não é uma boa estratégia. Isso porque a conta pode acabar virando uma bola de neve e comprometer o orçamento dos meses seguintes. O melhor é pagar em dinheiro ou mesmo no crédito.
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