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Filmes que receberam críticas negativas e hoje são clássicos

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É possível que um filme duramente criticado, se torne um clássico aclamado no futuro? A resposta é sim. Até porque não é de hoje que a dita crítica especializada comete alguns “exageros”, por assim dizer, na hora de avaliar uma obra cinematográfica.

Prova disso, é que muitos filmes outrora mal recebidos pela crítica, passaram a ser melhor compreendidos ao longo do tempo, o que deu-lhes o status de cult e os tornou sinônimo de qualidade no que diz respeito à essência da sétima arte.

Você provavelmente vai se surpreender ao descubrir o que muitos críticos disseram sobre filmes que hoje são cultuados pelos amantes do cinema. A seguir, apresentamos uma lista que traz exemplos dos mais icônicos. Bateu a curiosidade? Então confira!

Filmes clássicos que foram duramente criticados no passado

O Poderoso Chefão 2 (1974)

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Ninguém precisa ter vivido nos anos 70 pra saber o fenômeno que “O Poderoso Chefão” se tornou. Mas o que muita gente não sabe, é que boa parte do sucesso do segundo filme da franquia, veio com o tempo. Na época do lançamento do filme, muitas declarações da crítica sobre o filme, não eram exatamente favoráveis.

Eis aqui alguns exemplos:

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“Não demora muito para o espectador perceber que o filme não tem nada a dizer. Qualquer coisa com um mínimo interesse foi dita no filme original, mas como muitas pessoas que não têm nada a dizer, a Parte 2 não cala a boca. Parecendo cara demais mais espiritualmente desesperada, a Parte 2 lembra a resenha de uma revista, longa e elaborada demais”. (The New York Times)

“Existem, de fato, muitas coisas boas para ver no filme. Mas reunidas, elas não formam nada impressionante. Saí com a impressão de ter visto o álbum de família de alguém com as fotos coladas na ordem errada”. (The Spectator)

Parece que não dá pra agradar a todos, sempre, não é verdade?

Blade Runner – O Caçador de Androides (1982)

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E se você pensa que Ridley Scott foi em toda sua trajetória à prova de críticas, não poderia estar mais enganado. O famoso “Blade Runner”, do emblemático diretor, pode até ser visto hoje como um marco da ficção científica nas telonas, mas lá nos anos 80 a coisa não era bem assim.

Seguem algumas “impressões” sobre o filme no passado:

“Os vilões androides não são nem ameaçadores, nem simpáticos, quando idealmente eles deveriam ser as duas coisas. Assim, a violência das imagens de Scott parece tola e gratuita”. (Time Out)

“É uma pena que o diretor não tentou capturar as virtudes modestas do romance de Dick que, apesar de ter suas próprias falhas, possui um humor e uma humanidade que não estão presentes em nenhum momento de Blade Runner”. (Christian Science Monitor)

“Um suspense sombrio e longo demais, com muitos momentos entediantes que funcionariam melhor no filme se andassem um pouco mais rápido”. (Deseret News)

E você aí esperando sensatez nas análises a “Batman v Superman: A Origem da Justiça”. Quem sabe daqui uns 20 anos?!

Psicose (1960)

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E se hoje o famoso Norman Bates faz sucesso em sua série “Bates Motel”, o mesmo não se pode dizer de sua primeira aparição no filme “Psicose”, ou pelo menos, não no que diz respeito à opinião de parte da crítica.

Dirigido por ninguém menos que Alfred Hitchcock, a obra trouxe pela primeira vez no cinema a insana história do psicopata que ataca mulheres. Mas alguns críticos não ficaram satisfeitos com a obra:

“Psicose não é um filme longo, mas ele parece longo. Talvez porque o diretor dedique tanta atenção aos efeitos visuais, talvez por ser difícil, mesmo impossível, se importar com qualquer personagem”. (The Observer).

“Hitchcock força a mão neste filme, e a delicada ilusão da realidade, necessária para a tensão do filme, transforma-se num espetáculo de horror de virar o estômago”. (Time Magazine).

“Não existe muita sutileza neste filme bem familiar de Hitchcock, que se apoia nos cenários vastos para compensar o orçamento obviamente baixo. […] O resultado é uma decepção para nós”. (New York Times)

Leia também:

O Iluminado (1980)

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E nem mesmo a adaptação de Stephen King dirigida por Stanley Kubrick, passou ilesa das palavras duras dos críticos:

“Com tantos elementos para trabalhar, o diretor Stanley Kubrick se uniu ao afetado Jack Nicholson para destruir tudo que despertava medo no livro de Stephen King”. (Variety)

“Não consigo me lembrar de um filme de terror mais complicado e ineficaz”. (Washington Post)

O Mágico de Oz (1939)

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E o duro teor das críticas direcionadas a obras renomadas, não parou por aí. O eterno “O Mágico de Oz” original, também não conseguiu cair nas graças da crítica em sua totalidade. Analisados com base no que o filme se tornou hoje em dia, os argumentos são risíveis:

“A história tem algumas ideias agradáveis e selvagens, mas o filme não sabe o que fazer com elas, exceto ser complicado e literal demais em todos os conflitos”. (The New Republic)

“Quase chorei diante de O Mágico de Oz, que não demonstra o mínimo de imaginação, bom gosto ou ingenuidade. Não gosto nos anões cantores em momento algum, e eles parecem ainda mais chatos em Technicolor”. (The New Yorker)

Metrópolis (1927)

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E se “Blade Runner” não foi à sua época, totalmente aclamado, tampouco o foi “Metrópolis”, obra de Fritz Lang apontada hoje como uma das precursoras na abordagem de robôs na ficção científica.

Algumas das críticas proferidas ao filme, aliás, foram um tanto quanto, severas:

“Um filme tão desprovido de alma quanto a mulher manufaturada da história. Ele não deve ser julgado pela narrativa porque, apesar de sua natureza fantástica, é pouco convincente, não tem suspense suficiente e parece teatral de tão extravagante”. (The New York Times)

“Imbecilidade, clichês, superficialidade, e reclamações rabugentas sobre o progresso mecânico e o progresso em geral. Este é o filme mais imbecil que existe” (The Times)


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