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Mortos vão parar em estacionamento de Instituto

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Imagine chegar em um estacionamento de um instituto de pesquisa e se deparar com um local com uma grande quantidade de caixões, perfilados em diversas mesas. E não são caixões vazios, que podem ser encontrados em qualquer funerária, mas sim com restos mortais. Além disso, no mesmo local ainda é possível encontrar cinco piscinas cheias de formol. Parece que estamos falando de um cenário de filme de terror, mas a cena é real e pode ser vista no Instituto Biomédico da Unirio.

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De acordo com as informações que foram divulgadas pela imprensa da cidade do Rio de Janeiro, o problema está acontecendo em virtude de obras que estão sendo realizadas há oito meses no Anatômico, que são os laboratórios onde os alunos de cursos da área de saúde podem ter as aulas de anatomia, e onde conseguem treinar o que aprenderam de forma teórica. As denúncias estão sendo feitas pelos próprios alunos, o grande problema é que realmente as obras começaram no ano passado, e até o momento não existe nenhuma data específica para que as obras estejam concluídas, mas realmente elas estão atrasadas.

Os alunos que estão reclamando se sentem prejudicados porque não estão conseguindo ter acesso às aulas de anatomia. O problema é que as disciplinas de anatomia ainda são obrigatórias, mas as pessoas acabam não tendo a tarefa de dissecar os cadáveres, e a formação acaba sendo apenas teórica, o que acaba prejudicando a formação as pessoas. Muitos alunos estão optando por boicotar a disciplina de Anatomia e prepararam um abaixo-assinado para a direção da Escola de Medicina e Cirurgia (EMC).

Além do instituto estar com cadáveres ao ar livre, outros problemas também estão sendo apontados. Por exemplo, foram encontrados alguns focos de água parada por cima das lonas que estão cobrindo as piscinas de formol, e isso poderá se transformar em focos de dengue, e este é o motivo de preocupação.

De acordo com as informações que foram divulgadas pela universidade em relação a este problema, a obra está atrasada justamente por causa da falta de entrega de materiais que foram atrasados. Mas eles acreditam que até o final do mês de maio a situação seja normalizada.


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