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Terror psicológico: veja filmes que apostam no horror sem apelar para sustos e monstros

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O filme “A Bruxa”, lançado recentemente (dia 3 de março, no Brasil), dividiu a opinião dos fãs de obras de terror. Ele que foi promovido por muitos críticos como o longa mais “assustador” dos últimos anos, simplesmente não consegu atingir as expectativas dos cinéfilos que esperavam por sustos, monstros ou até mesmo uma atmosfera mais gore.

Mas isso não prova que o filme é ruim (ou bom). A verdade é que ele está posicionando em uma vertente do horror que talvez seja menos “popular”, por assim dizer, esta batizada de terror psicológico.

Enquanto no gênero mais tradicional o medo decorre de uma certa repulsa ao sangue e à violência, ou ainda do susto causado eventualmente por seres horripilantes em aparições repentinas, no terror psicológico o que gera temor é a atmosfera sombria criada em torno de determinadas figuras (ou personagens) e que busca tirar proveito da vulnerabilidade da mente humana a sensações que beiram o desconforto.

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No caso de “A Bruxa”, dirigido por Robert Eggers, o enredo se apoia na figura de símbolos satânicos para trazer à tona uma história de opressão da religião e da família sobre uma jovem adolescente, que após alguns acontecimentos estranhos passa a ser acusada de bruxaria.

A trama é ambientada em um cenário rural do século XVII e consegue transmitir bem a mensagem a que se propõe, ainda que deixe certa margem para controvérsias.

Agora, como você bem deve saber – especialmente se for fã de obras do gênero – o filme de Eggers está longe de ser o primeiro a explorar esse tipo de terror. Ao longo da história do cinema, muitas obras já navegaram por essas águas do horror psicológico, e algumas, inclusive, fizeram muito sucesso com público e crítica.

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Para comprovar isso, portanto, listamos a seguir outros nove exemplos que se encaixam bem nesse perfil. Confira!

Filmes que causam arrepios com terror psicológico e clima sombrio

Boa Noite, Mamãe (2014)

Boa Noite, Mamãe (2014)

Perturbador. Essa talvez seja a palavra que melhor descreve esse filme austríaco. A razão para isso é bastante simples: a história do longa distorce de certa forma o senso comum no que diz respeito à relação entre mãe e filho (ou no caso, filhos).

A obra mostra dois irmãos gêmeos que não conseguem reconhecer a mãe depois que ela faz uma cirurgia plástica e volta pra casa com o rosto cheio de bandagens. A situação gera uma desconfiança crescente nos pequenos, ao passo que a mãe demonstra cada vez menos interesse ou equilíbrio para lidar com eles.

Corrente do Mal (2014)

Corrente do Mal (2014)

Embora beba de fontes mais antigas do horror, “Corrente do Mal” aposta em um clima retrô para apresentar um terror psicológico pautado em inusitada punição sexual aos jovens.

No longa, uma maldição (inexplicável, diga-se) acaba sendo transmitida sexualmente entre jovens, de modo que para se ver livre da maldição, o portador precisa passá-la pra frente convencendo a próxima vítima a praticar o sexo com ele.

The Babadook (2014)

The Babadook (2014)

Aqui temos outro filme que consegue explorar bem o horror psicológico, embora também tenha lá seu monstro. A obra traz a difícil relação entre uma mãe viúva e seu filho pequeno que insiste em afirmar que uma criatura misteriosa de um livro infantil etá rondando a casa em que vivem. Vale dizer que no Brasil o filme estreou diretamente no streaming.

Leia também:

Ilha do Medo (2010)

Ilha do Medo (2010)

Embora esteja mais para um drama com pitadas de suspense, o “Ilha do Medo”, de Martin Scorcese, bebe um pouco das fontes do terror psicológico. O longa traz a história de um oficial (Leonardo DiCaprio) designado a investigar o sumiço de uma paciente de um hospital psiquiátrico localizado oportunamente em uma ilha isolada.

Por conta de uma tempestade, toda comunicação da ilha com o continente acaba sendo interrompida assim que o agente chega para dar início à investigação. A partir daí, uma série de acontecimentos estranhos levam o oficial a suspeitar de uma grande conspiração e questionar eventualmente a própria saúde mental.

Anticristo (2009)

Anticristo (2009)

Aqui temos outro filme que talvez se encaixe melhor na categoria de drama, mas que traz alguns elementos digno de um filme de terror. O longa apresenta uma história de luto e guerra entre um pai e uma mãe que devido à negligência perdem o filho.

Eles se isolam em uma cabana para tentar superar o ocorrido, mas acabam afundados na depressão, em um cenário que leva à tona a natureza dos sentimentos mais obscuros.

Deixa Ela Entrar (2008)

Deixa Ela Entrar (2008)

Aqui temos um filme sueco adaptado do romance de John Ajvide Lindqvist. Trata-se de um dos melhores e mais sombrios filmes de terror que você pode assistir. Na obra, um garoto solitário e uma pequena vampira se unem em uma amizade sangrenta em um cenário congelante pelas bandas de Estocolmo.

O filme chegou a ganhar uma versão norte-americana intitulada de “Deixe-Me Entrar”, mas não se engane: nada como o original.

O Bebê de Rosemary (1968)

O Bebê de Rosemary (1968)

E aqui vemos um filme aclamado desde a década de 60, não por acaso. Ele mostra a história de uma mulher que depois de grávida, desconfia que seus novos vizinhos estão criando um complô com seu marido para transformar sua criança em um demônio. A premissa de uma mãe com medo do próprio filho que está gerando é algo realmente assustador, concorda?

A Profecia (1976)

A Profecia (1976)

Pois bem, esse é um longa que segue bem a cartilha do terror psicológico ao apresentar a história de um embaixador que tem tudo (esposa, dinheiro, influência e relacionamento feliz), mas vê seu filho morto no nascimento.

Para não contar o ocorrido à esposa, ele aceita o conselho de um padre e troca o filho por uma criança sadia, filho de uma mulher que morreu no momento do parto. Passados alguns anos, uma série de mortes começa a surgir ao redor da família, o que levanta suspeitas de que o filho, Damien, pode ser o anticristo em pessoa.

Nosferatu (1922)

Nosferatu (1922)

E por fim temos aqui o filme que não poderia em hipótese alguma ficar de fora. Trata-se de uma espécie de adaptação (não autorizada) do famoso Drácula, de Bram Stoker. O filme mudo e em preto e branco, consegue transmitir ao espectador uma sensação de medo e insegurança fazendo uso da expressividade das luzes e sombras, apresentando um sanguinário personagem em seu castelo na Transilvânia.


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