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Pix: Confira as principais mudanças anunciadas pelo Banco Central

Confira algumas alterações que devem chegar aos usuários em breve.
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O Pix, lançado no ano de 2020, em meio a pandemia de Covid-19, como uma forma de pagamentos digitais, se tornou realmente um grande sucesso entre pessoas de todas as idades, mas especialmente entre os mais jovens, que aderiram para a realização dos mais variados tipos de pagamentos, desde simples transferências entre pessoas físicas até pagamentos diretos para lojas, substituindo o boleto. 

Lançado em outubro, mais de 237 mil chaves Pix foram cadastradas, sendo mais de 83 mil de usuários pessoa física. Este número refere-se à contagem feita até o dia 8 de maio. Em abril, as transações feitas via Pix representaram 81% das transações realizadas no país, enquanto a soma de Doc e Ted representa 19%. No mesmo mês, mais de 321 bilhões de reais foram movimentados com o sistema. Desde novembro, os valores movimentados pelo Pix vêm aumentando mês a mês. 

Além disso, de acordo com um levantamento que foi realizado pelo Banco Central afirma que as transações realizadas pelo Pix acabaram superando, em poucos meses, serviços financeiros que são muito antigos e que já estão consolidados no mercado financeiro, como os TEDs e também os DOCs. 

Pix: Confira as principais mudanças anunciadas pelo Banco Central

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Agora, recentemente o Banco Central anunciou uma série de mudanças com o principal objetivo de ampliar as possibilidades que esta modalidade de pagamento digital oferece no dia a dia das pessoas. Confira algumas mudanças que foram anunciadas pelo BC que devem chegar aos usuários em breve:

Novos pagamentos com o QR Code

Uma das possibilidades que o PIx trouxe para o dia a dia das pessoas é o pagamento que podia ser feito com o QR Code. Mas o código geralmente era apresentado pela pessoa ou empresa que recebe o pagamento, com a leitura sendo feita no smartphone de quem vai pagar. Agora, o Banco Central anunciou que terá um QR Code também para o pagador. Essa será uma possibilidade de realizar o pagamento até mesmo para quem não estiver com conexão a internet. 

A novidade de acordo com o Banco Central, tem o objetivo de ajudar na democratização do uso da ferramenta que já está disponível em todos os bancos. Isso porque, ao limitar o uso apenas com a internet provoca problemas aos usuários que dependem de um pacote de dados restrito, ou ainda, não usam internet fora da onde residem por economia financeira.

Saque realizado pelo pix

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Algo que já está sendo feito por conta própria em diversos estabelecimentos agora deve ser lançado como um serviço oficial do Pix, que é a possibilidade de realizar um saque utilizando o serviço em estabelecimentos parceiros. A ideia é simples: o consumidor que precisa de dinheiro vivo vai até um estabelecimento conveniado, como uma padaria, por exemplo, e faz um pix no valor de R$ 50, e a padaria entrega este mesmo valor, em dinheiro vivo, para o ciente. 

O Banco Central ainda não entrou em detalhes de como este tipo de serviço vai acabar sendo oferecido para os estabelecimentos, mais especificamente o que essas empresas vão acabar ganhando por disponibilizar dinheiro vivo para os seus clientes. Mas existem vantagens também para essas empresas, como a possibilidade de manter o caixa vazio de dinheiro vivo, o que reduz os riscos de perdas em uma situação de assalto.

Pix duplicata

Veja também:

Um outro serviço que deve ser lançado ainda neste ano pelo Banco Central e que está vinculado ao Pix é o duplicata. Uma duplicada é um documento emitido junto da nota fiscal. Ele é feito por uma empresa que vende uma mercadoria ou presta um serviço a outra empresa (não precisa ser do mesmo segmento). Ela funciona como prova do contrato de compra e venda entre as partes, na qual consta o valor que deve ser liquidado.

A ideia do serviço é a possibilidade que o pagamento seja feito em casos em que uma cobrança Pix esteja vinculada a uma duplicata, proporcionando a antecipação de cobranças quando elas forem feitas via Pix. 

Como usar o Pix

Para quem ainda não utilizou o serviço, ele é gratuito para todas as pessoas físicas, podendo ser cobrado apenas em determinadas modalidades oferecidas para pessoas jurídicas. Para que as pessoas possam utilizar o Pix, elas precisam ter uma conta corrente em um banco conveniado, sendo que praticamente toda a rede aderiu. 

Além disso, os usuários também precisam utilizar a conta em um aplicativo de smartphone, já que as transações acontecem em tempo real. Ao se inscrever, os usuários devem selecionar uma chave, sendo que existem três opções fixas que podem ser definidas: Telefone, E-mail ou CPF. Neste caso, aquela chave fica vinculada aquela instituição financeira, mas os usuários podem ter uma chave em cada banco. Além disso, os usuários também podem ter chaves aleatórias, que valem apenas para uma transação. 
 


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