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OGX e OSX, de Eike Batista, pedem concordata

Em crise, as duas empresas pedem "Recuperação judicial"
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Não é novidade pra ninguém que os negócios do multibilionário Eike Batista não andam bem das pernas nos últimos meses, a prova maior disso é que a cada dia nos últimos tempos, novas notícias acerca da queda de algum de seus empreendimentos surgem na mídia, fortalecendo a teoria de que o empresário que já ocupou a sétima posição dentre os homens mais ricos do mundo, além de ter dividido o posto de brasileiro mais rico, pode mesmo estar á beira da falência.

Diante de todo esse panorama desfavorável aos empreendimentos de Eike, eis que surge uma notícia que tanto pode decretar a reerguida do magnata, quanto ser determinante para que uma falência se efetive de maneira praticamente irreversível sobre seus negócios, as empresas OGX e OSX, de Eike Batista, pediram concordata, na sequência falaremos de maneira mais abrangente a esse respeito.

OGX e OSX, de Eike Batista, pedem concordata

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Após as empresas OGX e OSX de propriedade do atual ex-multibilionário Eike Batista, divulgaram recentemente um pedido de adiamento para entrega do relatório de resultados do 3º trimestre, e o motivo de tal pedido, seria conseguir um prazo maior para revisar informações feitas pela auditoria independente, ao passo que também ganha tempo para aguardar o desfecho da apresentação de um pedido de recuperação judicial, apresentada recentemente.

Em que consiste um pedido de recuperação judicial?

Um pedido de recuperação judicial é o que há tempos era conhecido popularmente como concordata, o processo geralmente é a fase que antecede a falência, ou em alguns casos a reestruturação e consequente “volta por cima” de uma empresa, algo que nas proporções do caso em questão, pode-se dizer, reestruturação de um império construído por Eike.

O sistema de concordata, ou recuperação judicial, se aprovado dá à empresa o prazo de 60 dias para que a mesma apresente um plano plausível para reerguer-se, caso de reprovação do pedido, inicia-se o processo de falência da empresa.

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Supondo que o pedido de recuperação seja aprovado, o plano de reestruturação da empresa deverá ser apresentado a todos os credores da companhia para que haja então uma definição através de votos, optando por confiar ou não no projeto, caso o resultado total da votação aponte maioridade favorável à continuidade do projeto, a empresa tem então aval para seguir com o plano, caso a maioridade dos credores seja contra o projeto de reestruturação proposto, a empresa então é forçada a encerrar suas atividades.

Vale ressaltar que caso os prazos não sejam cumpridos pela empresa durante as etapas, poderá haver determinação jurídica de falência à mesma. O caso das empresas de Eike Batista, entram para a história do Brasil como o maior processo de recuperação judicial já realizado no País até então.


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