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Verão 2013: este ano pode ser o mais quente da história

2013 está prestes a se tornar um dos anos mais quentes da história.
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Se você já anda achando ruim os dias de calor registrados na grande maioria do Brasil, especialmente nas regiões sul e sudeste que não estão acostumado com esta temperatura fora dos meses mais quentes do ano, então prepare-se. A previsão dos especialistas é de que ainda está por vir muito mais calor pela frente. 2013 pode entrar para a história como um dos anos mais quentes da história atual do homem na Terra.

As informações estão relacionadas a um relatório que mede a temperatura desde 1850, e de acordo com os dados consolidados até o momento, 2013 já pode ser classificado como um dos 10 anos mais quentes de toda a história. O relatório foi divulgado pela Organização Meteorológica Mundial da ONU durante a COP-19, conferência mundial do clima.

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De acordo com as informações divulgadas, os dados dos relatórios estão sendo levados em conta de janeiro até o mês de setembro deste ano, e leva em consideração a média da temperatura em todo o planeta. Mas apenas levando em consideração estes primeiros nove meses do ano 2013 já pode empatar com o ano de 2003, que foi considerado o 7º ano mais quente desde 1850.

A temperatura média nos nove meses analisados ficou 0,48º C mais alta do que a média registrada entre 1961 e 1990. Em 2011 e em 2012, as temperaturas subiram menos do que a tendência, segundo o grupo, devido à presença do fenômeno La Niña, que ajudou a frear o aquecimento. Até agora, em 2013, não houve traços de sua atividade interferindo nas temperaturas.

De acordo com a análise e a interpretação dos dados que aconteceu durante a conferencia, muitos eventos intensos aconteceram no Planeta envolvendo a temperatura nestes meses do ano, especialmente pode-se perceber um aumento significativo no quadro de tempestades acontecendo nos mais diversos pontos do planeta.

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Os pesquisadores afirmam que a intensidade destas tempestades está diretamente relacionada as condições de temperatura dos locais. O documento também fala de um outro fenômeno que pode preocupar a comunidade cientifica com o passar os meses, que está relacionado a alteração na dinamiza das chuvas em várias partes do planeta.

No documento da ONU o Brasil aparece citado algumas vezes por causa de alguns dos fenômenos meteorológicos que acabaram chamando a atenção dos pesquisadores do mundo inteiro, como é o caso da seca do Nordeste, que este ano foi ainda maior do que nos anos anteriores. Outra regiões do planeta também acabaram sofrendo com a consequência da falta das chuvas, como foi o caso de alguns países da África, sobretudo Namíbia e Angola.

Na Ásia o destaque foi justamente para o contrário, o aumento da quantidade e da intensidade das chuvas na região. Além desta região, as chuvas também se transformaram em um sério problema em outras regiões do Planeta, como Alemanha, Polônia, República Tcheca, Áustria e Suíça.

Degelo recua

Um dado positivo do relatório levantado em relação as condições climáticas deste ano é em relação as geleiras. De acordo com a análise dos pesquisadores e cientistas, a camada de gelo do Ártico representou uma ligeira recuperação. Mesmo assim, os pesquisadores ainda afirmam que não existem dados suficientes para uma celebração, já que o processo de degelo ainda estaria acontecendo.


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