O financiamento é a forma que a grande maioria dos brasileiros acaba tendo de conseguir comprar determinados itens que custam mais caro. Um bom exemplo é o automóvel. Nas últimas décadas, os valores cobrados pelos carros, especialmente os novos, cresceram consideravelmente no Brasil, muito mais que o poder de compra das pessoas de uma forma geral.
Além disso, as taxas de juros que são cobradas também cresceram bastante, e este cenário faz com que as pessoas não apenas tenham que recorrer aos financiamentos como também aos financiamentos de longo prazo, que são aqueles que a pessoa vai demorar mais tempo para pagar e também vai pagar mais caro.
E essas parcelas costumam pesar muito no orçamento doméstico das famílias. A tendência é a de que, em um primeiro momento, as pessoas consigam se organizar para pagar, especialmente no primeiro ano. Mas conforme o tempo vai passando, a tendencia é de que as pessoas tenham que fazer novas dívidas, e isso vai acabar se acumulando com as prestações que precisam ser pagas.
Custo efetivo da operação
Uma das informações mais importantes que precisam ser observadas no momento em que os clientes fecham um contrato de financiamento, de qualquer tipo, mas especialmente dos veículos, é o custo total da dívida. Além do valor que as pessoas terão que pagar pelo carro, existem mais os juros e também as taxas que serão cobradas pelo financiamento.
Uma forma simples e direta para conseguir chegar ao valor é a seguinte fórmula: Valor principal (amortização) + juros + seguros + taxas administrativas. O valor principal (ou principal, apenas) representa o que efetivamente está sendo pago em relação ao total da dívida. Já o restante (juros, seguros e taxas) representa o custo do financiamento: o dinheiro que você deixa para o banco.
Na medida em que as pessoas vão pagando as parcelas do financiamento, elas vão tendo o saldo devedor atualizado, e por isso nem sempre os valores que são pagos mensalmente são fixos e se manterão sempre os mesmos. Mas, diante deste cenário, a partir do momento em que os clientes pagam os valores das parcelas de forma antecipada, a tendencia é que os valores das parcelas reduzam, em função dos juros que incidem sobre um saldo devedor menor.
Confira algumas dicas para acelerar o pagamento do seu financiamento:
Realize mais pagamentos por mês
A partir do momento em que as pessoas colocam como prioridade o pagamento do financiamento de veículos, será preciso fazer alguns sacrifícios e também fazer algumas escolhas. Pode ser interessante tentar fazer alguns cortes no orçamento, tirando os itens que são considerados como mais supérfluos, tentar pagar pelo menos uma parcela a mais por mês.
Utilize o 13º salário
Uma outra forma de ir abatendo essa divida é ir utilizando alguns pagamentos que os trabalhadores geralmente recebem ao longo de um determinado período para ir abatendo o saldo devedor. Um bom exemplo é o 13º salário, que pode acabar sendo direcionado para o pagamento de parte da dívida, o que pode acabar tendo um impacto no financiamento de uma forma geral.
Troque por dívidas mais baratas
Em determinado momento, pode ser que as pessoas tenham a chance de tomar um empréstimo que pode ser utilizado para quitar o valor do financiamento do veículo. Mas, neste caso, é muito importante que as pessoas façam as devidas contas para saber se o valor da tomada de empréstimo será efetivamente mais barato do que o valor que está sendo pago pelo financiamento do veículo. Como a pessoa vai acabar contraindo uma nova dívida, a operação é mais recomendada quando o pagamento for quitar o financiamento todo, para que a pessoa fique apenas com uma dívida.
Aumente sua renda
Caso o comprador tenha uma certa dificuldade para conseguir antecipar os pagamentos, pode ser interessante analisar a possibilidade de ampliar a sua renda com alguma atividade extra. Existe até mesmo a possibilidade da pessoa acabar colocando o próprio carro para trabalhar e se tornar instrumento deste aumento da renda. Trabalhar em apps de transporte, por exemplo, é sempre uma alternativa interessante.
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