Pedro Bial traria Rachel Sheherazade ao programa 'Na Moral', se não fosse de outro canal

Os conflitos entre as emissoras de TV no País em plena era digital ainda são reais, pelo que, por vezes, algumas delas acabam optando por proibir a aparição de seus funcionários em outros canais, ou vice-versa, optando por proibir que seus próprios programas contem com a participação de artistas de outras emissoras.

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Em meio a essa verdadeira disputa de interesses, os que acabam sendo prejudicados muitas vezes são os espectadores e até mesmo alguns dos profissionais das emissoras, que sentem que poderiam explorar melhor as ferramentas que têm à disposição.

Algo que talvez possa se encaixar nesse contexto é a declaração recente concedida por Pedro Bial, o apresentador que vai estrear em breve a terceira temporada do programa “Na Moral”, na rede Globo, afirmou que se Rachel Sheherazade não fosse de outro canal, ele sem dúvida a convidaria para participar de seu programa.

Pedro Bial traria Rachel Sheherazade ao programa ‘Na Moral’, se não fosse de outro canal

As declarações de Pedro Bial foram concedidas nessa última sexta-feira (20) ao “Segundo Caderno” do jornal “O Globo”, o apresentador demonstrou saber perfeitamente como conduzir um debate, respeitando as opiniões alheias e dando espaço para que as pessoas se expressem em relação a seus respectivos pontos de vista.

“Certamente ela seria convidada. Ela representa o pensamento de parte significativa dos brasileiros. No ano passado, quando convidei o pastor Silas Malafaia para uma edição, houve resistência da equipe. Mas acho que todos devem ser incluídos no debate, comprometidos com o jogo democrático. Às vezes tenho que engolir em seco, respirar e ouvir coisas com que não concordo. Diagnósticos de Brasil opostos a tudo o que eu penso. E ainda peço à plateia para aplaudir. Muitas e muitas vezes”, declarou Bial à publicação.

Em meio às declarações, o apresentador do programa “Na Moral” ainda fez questão de lamentar o fato de os programas de debates estarem cada vez mais escassos no País, condenando ainda o fato de muitas pessoas repetirem as mesmas opiniões constantemente por estas serem socialmente aceitáveis, embora sejam pouco sinceras.