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'Canal do Otário', que defende os direitos do consumidor no YouTube, pode acabar

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O Youtube completou, há não muito tempo, seus primeiros 7 anos sob o comando da gigante da internet, Google. Dentro desse período, o portal de vídeos deixou de ser um mero site de produções aleatórias e se transformou em uma enorme ferramenta para pessoas que desejam constituir canais a partir da internet, culminando com exploração de diversos temas por pessoas de grande talento (algumas nem tanto).

Ao longo dos anos, surgiram no Youtube os mais diversos canais, seja de entretenimento, humor ou mesmo abordando algumas causas sociais, como faz, por exemplo, o “Canal do Otário”, que defende os direitos do consumidor desde 2012, mas que agora pode “morrer”, de acordo com uma matéria publicada pelo UOL Tecnologia.

 ‘Canal do Otário’, que defende os direitos do consumidor no YouTube, pode acabar

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O Canal do otário

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Fugindo do contexto de canais de humor que se tornaram febre no YouTube, o idealizador do projeto que só se identifica como “Otário” e surge sempre com um saco de papel na cabeça em seus vídeos, decidiu apostar em uma causa capaz de conquistar muitos apoiadores – a de defesa do consumidor.

O “Otário” utiliza seu canal no YouTube para publicar vídeos contendo críticas a empresas, políticos e até mesmo órgãos do governo, denunciando, inclusive, casos nos quais supostamente existam propaganda enganosa.

Surgido em 2012, o canal que também é conhecido como “OtárioAnonymous”, possui hoje mais de 330 mil inscritos, com vídeos que ultrapassam um milhão de visualizações, e dentre os temas abordados destacam-se a cobrança excessiva de impostos em determinadas circunstâncias, as taxas bancárias um tanto quanto duvidosas e desreguladas e ainda a qualidade aquém da esperada para serviços tais como internet, telefonia e outros serviços.

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O dono do canal – que prefere não ser identificado – disse em entrevista ao UOL Tecnologia que tudo começou ao se sentir lesado por não encontrar dentro de um pacote de biscoito de chocolate o mesmo produto que era exibido na foto da embalagem, momento em que teria se dado conta de que praticamente tudo que o cercava no mundo tratava-se de uma mera enganação.

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Ao procurar por assuntos que serão abordados em seus vídeos, o autor geralmente opta pelos líderes em reclamações, que antes eram encontrados em sites de defesa do consumidor, e agora são sugeridos pela própria comunidade criada em torno do canal. Antes de lançar efetivamente um vídeo, o “Otário” costuma munir-se de informações vindas de fontes seguras para que possa assim sustentar suas críticas, que na maioria das vezes são direcionadas a grandes empresas.

Em tese, o autor costuma escolher as empresas maiores como alvo, pelo fato de ser também maior o número de pessoas que irão se identificar com os problemas criticados em suas produções, o que não ocorre quando se aborda empresas de menor abrangência.

O fato de o autor escolher sempre empresas de massa, levou à remoção de dois de seus vídeos no canal do YouTube, as marcas NET e Claro foram as responsáveis pela solicitação do bloqueio. O motivo da solicitação de bloqueio feita pelas empresas não teria sido a reclamação feita pelo “Otário” nos vídeos que falavam das mesmas, mas sim, o fato de o autor ter utilizado as logomarcas sem a autorização das envolvidas.

Custos e destino do “Canal do Otário”

De acordo com as informações transmitidas pelo “Otário”, os custos de produção, equipamento e manutenção do canal saem todos do bolso do mesmo. Ele ainda assegura que se dedica exclusivamente ao canal do YouTube, e diz que agora está buscando maneiras alternativas para tentar manter o canal de pé, caso as novas estratégias não surtam efeito, a tendência é que o canal deixe de existir.

Assista a um dos primeiros vídeos do canal do otário:


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