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5 mitos que se espalharam sobre a Primeira Guerra Mundial

Saiba o que não é verdade para não cair em armadilhas no ENEM.
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Aprender sobre todos os acontecimentos relacionados a Primeira Guerra Mundial é um dever dos estudantes, pelos mais variados motivos. Antes de mais nada, o assunto está presente no currículo obrigatório de disciplinas como História e Geografia do Ensino Médio. Consequentemente, também acaba sendo cobrado nas provas de vestibulares e também no Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM. 

E, como todos sabem, o ENEM é atualmente considerado como um dos principais momentos da vida dos estudantes. A prova se tornou o requisito para uma série de oportunidades entre o ensino médio e o ensino superior. Muitos optam por procurar um cursinho preparatório para o ENEM, em virtude da grande dificuldade e também da concorrência grande nas principais universidades, que exige um excelente desempenho.

Mas, no decorrer das aulas de um cursinho para ENEM, seja ele barato, caro ou gratuito, os estudantes terão que priorizar determinadas disciplinas. Aquelas que eles encontram mais dificuldade de aprendizado ou aquelas que podem ter um peso maior para o curso no qual ele pretende se inscrever acabam sendo colocados na frente. 

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Mas isso não significa que os estudantes que se preparam para o ENEM devem simplesmente deixar de lado e não olhar para as demais matérias, incluindo aquelas que eles acreditam ter alguma facilidade. Muitos professores especialistas no assunto afirmam que neste momento os estudantes podem cair em armadilhas. 

E como a Primeira Guerra Mundial é um assunto que, de uma forma ou de outra, sempre aparece, confira alguns dos principais mitos que se espalharam e que podem acabar se tornando “pega ratões” na prova do ENEM:

O motivo que levou os Estados Unidos para à guerra

Muito se fala que o naufrágio do navio de passageiro britânico Lusitania, que afundou no dia 7 de maio de 1915 depois de ter sido alvejado por um submarino alemão quando estava indo para Nova Iorque teria sido o episódio decisivo para tirar os EUA da posição de neutralidade. Mas isso não é verdade, já que os norte-americanos entraram na Guerra somente em abril de 1917 especialmente devido a um receio que o México entrasse na disputa do lado alemão. 

População britânica apoiando a guerra

Em diversas fotos históricas que acabaram se tornando comuns nos livros vemos o povo britânico sorrindo e parecendo ter uma posição de apoio ao conflito, uma ideia que é historicamente errada. Mesmo que tivessem que aceitar o fato do país estar em um conflito, a população de um modo geral não apoiava e sabia muito bem das consequências negativas que a disputa traria. 

Não foi a pior batalha da história

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A Primeira Guerra Mundial acabou se tornando um conflito dos mais importantes da nossa geração pois influenciou o mundo e criou um cenário muito parecido com o que vivemos atualmente. Mas isso não significa que essa disputa tinha sido, até o momento, como a pior batalha que a humanidade já presenciou. Ao longo da história humana tivemos conflitos que foram muito mais desastrosos em termos de perdas de vida e da brutalidade utilizada de um modo geral. Mas a Primeira Guerra acabou se tornando uma experiencia bélica que nunca tinha sido vivida antes em várias gerações de civis, por isso parece ter tido um impacto maior. 

Não eram apenas a Europa e os Estados Unidos

Geralmente vemos a Primeira Guerra Mundial como um conflito envolvendo quase todos os países europeus da época e que depois teve a presença dos Estados Unidos como forma de consolidar e proteger seus interesses. Mas muitos países da África e da Ásia que seguiam sob o controle de potências europeias também se envolveram na disputa. Estimativas de historiadores apontam que cerca de 2 milhões de africanos tenham guerreado, sendo que pelo menos 200 mil faleceram.

Muitas perdas civis

Veja também:

Alguns livros mais ultrapassados defendem a ideia de que este conflito resultou em perdas quase que somente entre os militares e as pessoas que estavam diretamente envolvidas. Mas a disputa causou muitas baixas entre os civis também. Historiadores mais modernos afirmam que este foi um mito que se consolidou especialmente como uma narrativa para tornar a imagem dos soldados mais heróicas, tirando o fato de que todo mundo que estava na disputa tirava vidas, e não apenas se defendia. 

Ainda faltam dados que possam ser considerados mais precisos sobre o tema, mas estimativas dão conta de que 500 mil alemães tenham morrido de fome em virtude da guerra; cerca de 1 milhão de armênios tiveram destino semelhante. Isso sem contar as populações de outros países que sofreram com as consequências da Guerra. 


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