O tema educação infantil sempre dividiu opiniões em meio aos grupos de pais e educadores de modo geral, mas, agora com a aprovação da popularmente conhecida “lei da palmada” (aprovada no início do mês), as opiniões estão ainda mais divergentes, o que se deve principalmente à falta de informações precisas a respeito de como essa nova medida do Governo Federal poderá afetar a vida daqueles que lidam diariamente com as crianças.
No intuito de elucidar algumas das principais dúvidas existentes nesse sentido, traremos na sequência alguns esclarecimentos com base na opinião de profissionais especialistas em Direito. Confira!
Educação infantil: A Lei da Palmada foi aprovada! Confira como isso pode afetar sua vida
Lei da palmada: Não poderei mais dar palmadas em meu filho?
Essa é uma dúvida bastante comum entre aqueles que consideram a punição através de agressão física como a melhor forma de educar uma criança. De acordo com especialistas, apesar de a lei ter ficado conhecida como “lei da palmada”, a punição prevista, em tese não se aplica de forma extremamente literal no que diz respeito às palmadas.
Algo que ilustra isso é que os pais que dão tapinhas nas mãos das crianças pequenas para orientá-las a não mexer em uma tomada ou algo do tipo, por exemplo, não deverão ser enquadrados como infratores na nova lei, mesmo porque em casos como esse o que está em jogo é a proteção da criança.
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Lei da palmada: Que tipo de atitude contra a criança será punida?
A nova “lei da palmada” tem o objetivo de coibir a violência de modo geral praticada por pais e educadores contra crianças, ou seja, aquelas atitudes agressivas que vão além da palmadinha nos filhos, causando dor, sofrimento, constrangimento ou mesmo colocando em risco a integridade física da criança.
Lei da Palmada: Porque é importante evitar atitudes agressivas contra a criança?
Especialistas na área do comportamento humano acreditam que as agressões físicas, tais como tapas diários, cintadas, chineladas, dentre outras, podem causar inúmeros danos à personalidade e até mesmo ao intelecto da criança. Um dos piores prejuízos pode ser o da esfera psicossocial, com o agravante de a criança tornar-se uma pessoa propensa a querer resolver tudo em sua vida à base da violência.
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