Dores de cabeça em crianças

Cefaleia é o nome cientifico que se dá para dor de cabeça comum, uma dor tão inconveniente que é difícil de acreditar que pode também afetar as pequenas e ainda um tanto indefesas crianças.

Apesar da inconveniência, o fato é que tem sido bastante frequentes as queixas de dores de cabeça em pediatrias e neuropediatrias. De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia SBCe, a dor de cabeça atinge cerca de cinco milhões de criança e adolescente, sendo que desse total, cerca de 409 mil a cada 2 dias sente desconforto e dor mais intensa.

Pelo fato desse problema ser bastante comum, muitas vezes os pais não dão a devida atenção para o mal, além do que, mutas vezes os pequenos não conseguem sequer verbalizar ou descrever o que estão sentindo, pelo que, a cefaleia acaba passando despercebida aos olhos dos pais, por isso, é importante que estes estejam sempre atentos ao comportamentos e sinais que as crianças menores emitem a fim de tomar uma providência para amenizar o problema.

Dores de cabeça em crianças

Como diagnosticar em casa a dor de cabeça em crianças?

A mãe deve estar sempre atenta ao sons e choros que as crianças emite, normalmente esse mal começa a aparecer por volta dos 6 meses de vida, e podem ser confundidos como dores abdominais até mesmo por médicos, entretanto, é fato que as dores abdominais em crianças somem por volta dos 3 meses de vida.

Para fazer um diagnostico precoce é importante também ficar atento aos movimentos que as crianças fazem, se seu filho sente tontura ou desconforto com movimentos bruscos, existem fortes chances dele estar com cefaleia. Um outro sinal é quando a criança sente tonturas em brinquedos que giram.

Quando a criança é maior e já sabe descrever exatamente o que sente, preste atenção ao horário em que a criança se queixa de dor e a frequência que isso ocorre, e informe seu pediatra para que sejam tomados os devidos cuidados.

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Diagnostico profissional de dores de cabeça em crianças

Se teve um diagnóstico precoce, procure imediatamente ajuda médica, e analise também se não há algum tipo de doença que possa levar a dores de cabeça, consulte oftalmologista e o otorrinolaringologista para verificar se a causa das dores não é algum tipo de problema relacionado à visão, ou inflamação respiratória.

Tipos de dores de cabeça

Existem basicamente dois tipos de dores de cabeça, a primeira delas é a de caráter primário, que é originada graças a algum tipo de alteração químico-cerebral, que podem apresentar sintomas moderados capazes de se dissipar em pouco tempo, ou aparecer como enxaqueca, que é um estágio mais agudo e demorado, podendo levar até quatro dias para se dissipar, nesse caso a tendência é que o problema seja genético.

Por outro lado, as crises secundárias são causadas por algum tipo de dorna associada a dor, ou seja, aparece devido algumas ocorrências de tumores, problema de visão, problemas na coluna entre outras enfermidades.

Para os pais de meninas vale levar em consideração o fato de que elas também podem sentir dor de cabeça devido a mudança de hormônios na puberdade, e não necessariamente em decorrência de algum tipo de enfermidade.

Casos em alerta

Crianças que têm sido observadas com dores súbitas podem ser diagnosticadas como problemas mais agudos, como crises convulsivas, desmaios, perda de força muscular, alterações ao caminhar e até mesmo visão dupla.

Precauções com dores de cabeça em crianças

Para diminuir, acabar ou evitar algumas dores, precauções e mudanças de hábitos podem ser as melhores opções, portanto:

• Peça para seu filho carregar na mochila apenas o que realmente for necessário, para aliviar o peso nas costas.
• Deixe seu filho descansar em um ambiente de pouca luz e silencioso.
• Caso tenha percebido que seu filho está sentido dor de cabeça, tente evitar que ele consuma chocolate, queijo amarelo, condimentos picantes e corantes avermelhados, esse tipo de alimento agrava o problema.

Tratamento para dor de cabeça em crianças

O tratamento deve ser receitado pelo médico da criança assim que o real motivo da dor tenha sido diagnosticado. Na maioria dos casos a dor passa com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, entretanto, somente o profissional poderá determinar qual o mais adequado.

No caso de enxaquecas fortes o médico pode prescrever medicamentos de uso contínuo para a criança, entretanto, deve-se evitar o uso abusivo de analgésicos e automedicação, todo excesso pode trazer risco à vida de seu filho.