A Peste Negra ainda é reconhecida como a maior epidemia já enfrentada pela humanidade em toda sua história registrada. O episódio narra a proliferação generalizada de uma doença causada pelo bacilo Yersinia pestis. O fato aconteceu durante a segunda metade do século XIV, na Europa e acabou tendo um profundo impacto na sociedade durante a Idade Média.
Confira algumas curiosidades sobre o episódio:
Ratos
Ao longo da história os ratos realmente acabaram se tornando os grandes vilões, e muitos pesquisadores acreditam que o grande medo que as pessoas sente destes animais ainda são marcas deixadas pelo episódio em nossos antepassados. Mas, pesquisas mais recentes mostram que os grandes culpados teriam sido pulgas e carrapatos, o que justificaria de uma maneira mais plausível a grande velocidade da transmissão.
Sem remédios
Os cuidados médicos eram realmente muito primitivos ainda durante a Idade Média. Por conta disso, as pessoas realmente tinham poucas chances de sobreviver quando acabavam sendo infectadas com a doença. Dentre as medidas tomadas pelos médicos estavam sangramento, queima de ervas aromáticas, banho de rosas ou de vinagre. Nada era muito eficiente contra a agressividade da doença.
Pragas
Sem conhecimento científico suficiente para entender o que estava acontecendo e com uma sociedade ainda muito calcada na religião, naturalmente as explicações que surgiam para a doença estavam muito mais relacionadas com castigos divinos do que, de fato, com o que realmente estava acontecendo. Os próprios médicos acreditavam que estavam diante de uma praga pelos pecados cometidos. Outros viam a doença como consequência do alinhamento das estrelas. Houve também à atribuição da doença aos judeus, que foram massacrados entre 1348 e 1349.
Sintomas
Dentre os sintomas principais da doença estava uma febre alta, que não raro chega aos 40º C. As pessoas começavam a sentir calafrios e apresentavam episódios de convulsão. Como sinais externos, geralmente apareciam caroços nas axilas e também nas virilhas. No estágio mais avançado, aparecia a tosse com sangue, o que demonstrava que já existia hemorragia interna. Outros sintomas: Inchaço, inchaço dos gânglios, catarro, delírio, dor de cabeça, falta de ar, gânglio linfático inchado e sensível, pus ou sangramento.
Combate eficiente
Aquilo que realmente ajudou no combate e no controle da doença foi separar aqueles que já estavam doentes do restante da população. As cidades que conseguiram implementar métodos eficientes de quarentena tiveram mais sucesso, além de controle fronteiras, principalmente nos portos.
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