Segundo acusações, a urologista Myriam Priscila de Rezende Castro, 34 anos, em parceria com seu pai, contratou dois homens para agredir seu ex-noivo, que rompera o noivado com ela três dias antes do casamento. O caso aconteceu no de 2002, mas somente nesse ano a acusada foi condenada.
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As notícias apontam que a médica teria ficado revoltada com o rompimento da relação, passando a ameaçar a vitima, que por sua vez, acabou tendo a casa e o automóvel incendiados. Não satisfeita, a infratora ainda teria pedido que os homens contratados cortassem o pênis do ex-noivo.
Condenada por mandar cortar pênis de ex-noivo, médica mineira não pode mais trabalhar
No dia do crime a vitima foi rendida por dois homens em seu apartamento, eles conseguiram acesso à residência ao se passarem por técnicos de uma empresa telefônica. Os agressores teriam cortado parte do pênis da vitima e levado como prova da execução de serviço
Devido às acusações pelo crime, a urologista Myriam Priscila de Rezende Castro foi condenada a seis anos de prisão em regime semiaberto, mas, segundo informações recentes, ela acabou perdendo seu direto de trabalhar durante o dia.
As informações apontam que na última sexta-feira, 5, o juiz da Vara de Execuções Criminais de Belo Horizonte, Marcelo Augusto Lucas Pereira, decidiu que a médica não merece nenhum tipo de crédito, principalmente por ter tentado ludibriar a justiça, não cumprindo o acordo de trabalho que lhe foi concedido.
“(A médica) não estava mostrando comprometimento com o trabalho e tentou ludibriar a Justiça”, declarou o juiz.
O acordo feito com a justiça previa que a médica trabalhasse de segunda a sábado (44 horas por semana) por um salario mínimo, no cargo de secretária em uma ONG. Apesar do acordo, a médica teria desconsiderado os critérios, jamais comparecendo ao local de trabalho estipulado, preferindo ao invés disso buscar outro emprego para os períodos em que não estava na prisão.
Myriam teria conseguido voltar a exercer a função de médica no programa de saúde da família em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, sem sequer ter informado à justiça.
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