Mulheres que sofrem com a síndrome do ovário policístico produzem os hormônios masculinos em uma quantidade acima do normal, e segundo a opinião de especialistas, esse fator pode afetar diretamente a fertilidade feminina. Em tese, a testosterona que a mulher produz pode interferir na ovulação e aumentar a possibilidade de aparecimento de cistos.
A seguir você poderá conferir uma série de outras informações importantes a respeito dessa síndrome que têm afetado muitas mulheres nos últimos anos. Veja!
Tire suas duvidas sobre a síndrome dos ovários policísticos
Quais os principais sintomas da síndrome dos ovários policísticos?
Um dos principais sintomas da síndrome é a alteração menstrual, ou seja, a mulher passa a menstruar a cada dois ou três meses, podendo ter até uma única menstruação no período de um ano. O hirsutismo é outra característica comum à síndrome, ela é evidenciada pelo aparecimento de pelos no rosto, seios e região mediana do abdômen.
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Com quantos anos a mulher começa a apresentar sintomas da síndrome?
Os sintomas podem iniciar no período da puberdade e se estender até a menopausa, tornando-se uma doença crônica. Apesar disso, dependendo da fase da vida em que o problema é diagnosticado, há a possibilidade de se dispender uma atenção maior ao tratamento.
Durante a puberdade e adolescência os pelos podem causar constrangimento à mulher, enquanto na fase do casamento a mulher se preocupa com o período menstrual por ele indicar infertilidade. Há ainda os casos em que a obesidade torna-se um inconveniente, pelo que, o tratamento tende a ser feito de acordo com o período e sintomas.
Como diagnosticar a síndrome dos ovários policísticos?
Na atualidade o diagnóstico pode ser obtido através de um exame de ultrassom e por toque, que é um procedimento realizado em exames ginecológicos de rotina. Por vezes o toque por si só já permite o diagnóstico do problema através da observância do aumento nos ovários.
Há diferença entre o cisto no ovário e o ovário policístico?
Sim, a diferença entre os dois está no tamanho e na quantidade de cisto. Quando se trata da síndrome policística, existem cerca de 10 a 20 pequenos cistos na região do ovário, enquanto que no outro caso há apenas um cisto em um tamanho maior no local.
A acne pode ser sintoma da síndrome?
Sim, a acne pode ser um sintoma da síndrome de ovário policístico, isso porque, como há um aumento da produção de testosterona, a produção do material oleoso das glândulas sebáceas tende a aumentar, assim como o já mencionado surgimento de pelos, o que acaba causando as infecções características da acne.
Qual o tratamento para a síndrome?
A julgar pela opinião de especialistas, o tipo de tratamento dependerá da fase da vida de cada mulher, conforme pontuado anteriormente. Vale ressaltar que a síndromes dos ovários policísticos é uma doença crônica, até então sem cura, o tratamento, contudo, tende a agir com eficácia sobre os sintomas.
Em casos mais comuns na adolescência, que é quando se dá com maior frequência a obesidade, o aparecimento de acnes e a presença de pelos, uma das principais recomendações para antes do início do tratamento é o emagrecimento.
Isso ocorre porque normalmente a perda de peso por si só já tende a melhorar o quadro clinico da paciente, afinal, com a obesidade o paciente cria uma rejeição à insulina, o que pode causar o aumento dos hormônios masculinos.
Nos casos de pacientes que não sofrem de obesidade, uma das recomendações é o uso de pílula anticoncepcional, o objetivo é diminuir a produção dos hormônios masculinos.
Com o tratamento à base de pílula anticoncepcional a paciente observará uma redução no volume do crescimento dos pelos, além disso, será possível notar também uma melhora no que diz respeito às acnes e à regularidade da menstruação.
Qual a associação da infertilidade com a pílula?
Até 23 anos de idade, a mulher com síndrome policística tende a ovular esporadicamente, pois, nem toda menstruação é ovulatória, apesar disso, é possível que em algumas delas a mulher possa engravidar. Não são raros os casos de mulheres que engravidam antes dos 23 anos e depois não conseguem mais.
Atenção!
Ressaltamos que todas as informações dispostas nesse artigo são baseadas em interpretação de conteúdo relacionado ao assunto, pelo que, a consulta com um profissional da saúde é em todo caso indispensável. É ele o responsável por orientar melhor o paciente na busca por soluções adequadas a cada um dos problemas apresentados.
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