A candidíase, de uma forma geral, é uma infecção fúngica causada pela proliferação desordenada de um determinado tipo de fungo chamado de Candida. Uma das principais características deste fungo, quando ele acaba atingindo o ser humano, é que ele pode acabar atacando diferentes partes do corpo. Dentre as mais comuns estão pele, boca e região íntima.
Os sintomas resultados da ação deste fungo também acabavam variando bastante de acordo com a região onde ele ataca, incluindo lesões avermelhadas, coceira intensa e corrimento branco. Os tratamentos que devem ser utilizados para eliminar esse fungo e também cuidar dos sintomas também variam de acordo com o local da doença.
Confira 6 diferentes tipos de candidíase e como tratar cada um deles.
Candidíase vaginal
Essa acaba sendo considerada como uma das mais comuns e também um dos problemas de saúde que as mulheres enfrentam com mais frequência. É uma infecção fúngica localizada na região da vagina e geralmente acaba acontecendo quando as mulheres estão com o seu sistema imunológico debilitado ou quando estão com sua flor vaginal desequilibrada.
Dentre os sintomas mais comuns causados pela ação deste fungo estão coceira, ardência e corrimento, parecido com leite coalhado. Ele varia em relação ao volume e as cores, podendo variar de algo mais branco amarelado até verde.
Para tratar, é recomendado a utilização de remédios antifúngicos orais, como fluconazol e Gino-Canesten e cremes vaginais de aplicação local, como nistatina e nitrato de isoconazol.
Candidíase masculina
O homem também pode sofrer com essa doença, ao contrário do que muitas pessoas acreditam. Ela é chamada de candidíase do pênis. Dentre as principais causas estão alterações no sistema imunológico causado por determinados tipos de medicamentos e doenças como o HIV, e contato íntimo desprotegido com pessoas infectadas com o fungo Candida.
Os principais sintomas da doença no homem são coceira, ardência e inchaço na ponta do pênis, dor na relação sexual e ardência ao urinar. Em alguns casos o problema pode evoluir para feridas na pele do pênis, corrimento branco e uma dor mais forte.
O tratamento pode ser feito com a utilização de medicamentos antimicóticos ou pomadas antifúngicas, como o cetoconazol e nistatina.
Candidíase cutânea
Já essa infecção por fungos acaba sendo causada em regiões consideradas como dobras, tais como axilas, a área entre os dedos e a virilha. Mesmo afetando pessoas de todas as idades, acaba sendo mais comuns em bebes, idosos, pessoas que possuem diabetes e também mulheres durante a gestação.
Dentre os principais sintomas dessa infecção temos coceira intensa, queimação, lesões avermelhadas na pele e descamação. Bebês que utilizam fralda podem sofrer com a chamada contaminação secundária, o que causa pele avermelhada com bolinhas e pústulas, além de formação de úlceras.
Neste caso, o melhor tratamento é tomar mais cuidado com essas regiões do corpo, mantendo as dobras sempre secas e utilizando talcos para prevenir a reinfecção. Casos mais graves podem exigir antimicóticos tópicos (pomadas e cremes) no local.
Candidíase oral
Mais conhecida como “sapinho”, ela acaba se manifestando como pequenas erupções que aparecem na região da boca. Acaba sendo mais comum nas crianças de até um ano de idade ou nos adultos que acabam tendo uma imunidade muito baixa. Muitas crianças acabam sendo contaminadas no momento do parto, ao sair pelo canal vaginal.
Além das erupções que acabam aparecendo do lado de fora da boca, essa doença também pode causar placas esbranquiçadas dentro da boca (língua, parte interna da bochecha, gengiva e céu da boca), dores ao engolir e mau hálito.
O tratamento geralmente é feito a partir de uma boa higiene oral e também pela utilização de antifúngicos tópicos.
Candidíase mamária
Neste caso, a infecção acaba atingindo apenas o mamilo, o mamilo e aréola juntos ou, em alguns casos, os ductos lactíferos — secretores do leite materno. Geralmente essa doença acaba surgindo ou quando a pessoa está com a sua imunidade mais baixa ou ainda quando é transmitida pelo bebê com candidíase oral por meio da amamentação.
Dentre os sintomas mais comum desta infecção estão fortes dores mamárias, sensação de queimação dentro das mamas, coceira e vermelhidão na região e feridas nos seios que demoram para cicatrizar.
O tratamento normalmente e feito com o uso de antifúngicos tópicos durante duas semanas, que podem ser aplicados após cada amamentação.
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