Alimentos que podem aumentar sua fome e você nem imagina

A maioria das pessoas que começa a fazer dieta sem ajuda de um profissional, acaba restringindo determinados tipos de alimentos por acreditar que eles são mais calóricos. O problema é que com o passar do tempo muita gente volta a comer de tudo novamente e por isso não consegue notar diferença no corpo.

Um dos grandes problemas nesse sentido é continuar consumindo alimentos com calorias vazias, ou seja, aqueles calóricos e pobre de nutrientes. Uma das caracteristicas desses alimentos é não garantir por muito tempo a sensação de saciedade.

Isso significa que por mais que você consuma uma grande quantidade, logo terá fome novamente. Esse é efeito acaba sendo fundamental para o aumento do peso e um eventual surgimento de problemas de saúde relacionados a isso. Para que você possa entender melhor esse cenário, mostramos a seguir algumas informações sobre alimentos que podem ser assim. Confira!

Alimentos que podem causar aumento na fome

Pães e massas de farinha refinada

Os alimentos produzidos com derivados de farinha refinada possuem alto valor glicêmico, por essa razão são digeridos facilmente e convertidos em açúcar, esse processo faz com que o corpo libere insulina mais rápido.

De acordo com especialistas, o índice glicêmico mede o tempo que o carboidrato de um determinado alimento leva para ser absorvido pelo intestino. Isso significa que quanto mais rápido for a absorção, maior a capacidade dos picos de insulina no organismo.

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por levar a glicose para dentro das células para que possa ser usada como combustível do nosso organismo. Mas quando acontece uma sobrecarga de glicose, as células se tornam resistentes aos sinais de insulina para recuperarem a glicose do sangue.

Isso faz com que o corpo armazene o excesso de glicose como gordura, aumentando o peso e aumentando também o apetite.

Bolachas recheadas, salgadinhos, chocolates…

Mesmo que esses alimentos sejam doces ao paladar eles são ricos em sódio, e gordura, que vão além do recomendável, sendo um dos grandes responsáveis pelo aumento de casos de hipertensão e obesidade.

De um modo geral, os alimentos processados, tais como chocolate, bolachas recheadas, bolos e snacks, também possuem um alto valor glicêmico, isso faz com que o cérebro tenha a sensação de recompensa, e essa boa sensação faz com que o organismo peça sempre mais, o que por vezes impede de comer apenas um pouco.

Leia também:

• 9 alimentos que podem ajudar a hidratar o corpo no verão
• Dieta dos pontos: 11 dúvidas recorrentes sobre o assunto

Alimentos congelados, carnes processadas e enlatados

Ao fazer compra, talvez seja bom ler os rótulos e embalagens, a ideia é evitar alimentos que possuem glutamato monossódico. As industrias usam essas substâncias para potencializarem o sabor, elas são facilmente encontradas em alimentos congelados, carnes processadas e enlatados.

Esses alimentos, além de não trazerem saciedade para o organismo, podem causar aumento da pressão arterial por serem ricos em sódio. Alguns estudos já mostraram que o sódio pode piorar disfunções de aprendizado, além de favorecer o Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson.

Outras pesquisas também afirmaram que a substância pode gerar dependência, isso porque são parecidas com neurotransmissores e estimulam receptores específicos da língua humana. Na prática quer dizer que também pode aumentar vontade de comer cada vez mais.

Bebidas alcoólicas

De acordo com um estudo organizado por uma instituição britânica, quando alguém exagera nas doses de bebidas alcoólicas interfere negativamente na alimentação, e isso faz com que ela escolha sempre alimentos gordurosos e calóricos.

De acordo com dados levantados, o corpo acumula 900 calorias a mais do que o normal por causa das escolhas alimentares geradas pela bebida, além disso, há falta de disposição para realizar atividades físicas associada ao álcool.

Isso sem contar que o álcool causa desidratação, sobrecarrega órgãos como rins, fígado e cérebro, além de afetar a força e o equilíbrio, fazendo com que a reserva de glicogênio hepático, matéria prima da formação dos músculos, seja comprometida, levando a uma diminuição do rendimento.