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4 mudanças que acontecem com a maternidade e você não sabia

A maternidade traz inúmeras transformações na vida de uma mulher. E elas não são só físicas, mas também psicológicas;
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Quando uma criança chega ao mundo, além dele, um outro novo ser também se apresenta: a mãe. Ter um filho transforma a mulher em uma mãe e isso consiste no surgimento de uma nova identidade. Mas não é só a mãe que passa por mudanças. A família inteira tem sua vida mudada e toda essa dinâmica nova consiste em um grande número de transformações psicológicas.

4 mudanças que acontecem com a maternidade e você não sabia

A dinâmica familiar

Quando esse novo ser surge em uma família, mesmo que seja adotado, uma nova dinâmica familiar, consequentemente e inevitavelmente, se apresentará. Uma criança possibilita a existência de novas relações, mas também pode estressar os relacionamentos já existentes.

A psicanalista Paola Mariotti defende que a forma com que cada mulher vai criar e educar seu filho é um reflexo de como ela foi criada pela mãe. Por mais que a mulher mude a forma de criação, ela tem como base a própria mãe e tenta repetir o que foi efetivo e melhorar o que não foi bom.

Ambivalência

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Criar um filho desperta inúmeros sentimentos em uma mãe. Horas a maternidade será extremamente prazerosa, porém em outros momentos, ela será muito estressante e cansativa e isso proporcionará a esta mãe uma contradição de sentimentos. A psicoterapeuta Rozsika Parker escreveu em Torn in Two: The Experience of Maternal Ambivalence (“Dividido em dois: A experiência da ambivalência materna”) sobre o desejo de manter a criança por perto, mas também querer distância física e emocional. Para ela, as relações mais próximas resultam nesse sentimento contraditório. Parker crê que ter um filho não é bom ou ruim, mas bom e ruim ao mesmo tempo.

Fantasia X realidade

A expectativa do nascimentos do filho, assim como tudo aquilo que é imaginado pela mãe sobre o filho, é de extrema importância para a construção dessa relação entre mãe e filho. Para Joan Raphael-Leff, psicanalista chefe do Centro Universitário Anna Freud de Londres, se essas criações forem muito fortes, a realidade trazida com a chegada do bebê pode até decepcionar a mãe.

Culpa, vergonha e a “mãe boa o suficiente”

Nenhuma mãe conseguirá ser perfeita, porém existe um padrão de “mãe ideal” que as mulheres cultivam. Muitas vezes, esse estereótipo é criado por propagandas, rede o melhor para seu filho, fará com que ele psiquiatra de Yale, muitos profissionais ignoram como a gravidez impacta a vida das mulheres e isso remonta a Freud. Segundo a especialista precisamos considerar que, por mais que a mãe não esteja com depressão pós-parto, existem várias formas de passar por essa mudança e se transformar em mãe — o que não é nada fácil.


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