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Nem todo reboot precisa ser ruim: relembre versões do cinema que deram muito certo

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Muita gente critica quando um estúdio de cinema anuncia a produção de um reboot, o que na maioria das vezes independe do sucesso alcançado pelo filme original.

Se a primeira obra foi ruim há o receio de que os erros possam ser repetidos, por outro lado se ela foi boa o receio é o de que sua imagem acabe sendo prejudicada por uma versão de menor qualidade.

Em ambos os casos, no entanto, a preocupação é válida, e tende a ganhar mais adeptos à medida que se observa o surgimento de filmes como o recém-lançado reboot do “Quarteto Fantástico”.

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A nova adaptação não só conseguiu ser a pior estreia de um longa de super-heróis em muito tempo, como também foi capaz de obter uma nota inferior às de suas mal faladas versões anteriores, e isso considerando tanto a opinião do público quanto dos críticos de cinema. Uma tragédia.

Apesar desse lamentável resultado recente, porém, o fato é que nem todo reboot precisa necessariamente ser ruim. Se voltarmos um pouco no tempo não será preciso sequer ir muito longe para encontrarmos exemplos de reboots que remaram contra a maré e fizeram bonito com o público, com a crítica ou até mesmo com ambos.

E para comprovar isso, separamos a seguir alguns exemplos que ilustram perfeitamente bem esse raciocínio. Confira!

Os reboots de filmes que se fizeram sucesso nos últimos anos

Batman Begins (2005)

Batman Begins

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Não há como negar, a trilogia de Christopher Nolan como um todo trouxe à tona um novo conceito para os filmes de super-heróis, especialmente aqueles adaptados de HQ’s da DC Comics. As histórias do “Morcegão” nas telonas estavam fadadas ao fracasso depois que Joel Schumacher apresentou em 1997 o seu deprimente “Batman e Robin”, mas, não para Nolan.

O diretor da trilogia “Cavaleiro das Trevas” apresentou logo de cara em 2005 uma nova faceta do super-herói em “Batman: Begins”, apresentando ao público uma visão mais realista do personagem e aparentemente partindo da pergunta: como seria o mundo se o herói realmente existisse?

Bom, a qualidade no resultado foi indiscutível e o filme mostrou um roteiro sóbrio e pautado no lado humano do herói por trás da máscara. Foi a partir do sucesso de “Begins” que a história ganhou duas sequências igualmente bem-sucedidas (apesar do pouco brilhantismo da última), inclusive abrindo caminho para que Health Ledger conquistasse o Oscar (infelizmente póstumo) por sua atuação em “Batman: O Cavaleiro das Trevas”.

007 Casino Royale (2006)

007 Casino Royale

Quem acompanhava as notícias relacionadas ao mundo do cinema há 10 anos se lembra perfeitamente do quão veementes foram as críticas direcionadas à escolha de Daniel Craig como o novo James Bond das telonas, certo?

A reprovação foi generalizada, mas o fato é que dessa vez os “críticos precoces” não tinham razão. Quando “Cassino Royale” de fato estreou, ninguém soube dizer ao certo onde foram parar aqueles que gritavam aos quatro ventos o quanto o resultado seria ruim. Foi um tal de “sempre defendi” vindo de toda parte.

O longa brilhantemente dirigido por Martin Campbell, mostrou força pra ser não apenas um novo recomeço pra franquia como também uma espécie de retorno às origens do personagem que por décadas está entre os mais icônicos do cinema mundial.

Isso ficou evidente quando pela primeira vez na história um filme do emblemático Agente 007 ultrapassou a marca de 1 bilhão em bilheterias, um fenômeno observado em “007: Operação Skyfall”, lançado em 2012. Agora resta esperar que “007 Contra Spectre” mantenha o sucesso da franquia em alta, o filme chega no próximo mês de novembro.

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Star Trek (2009)

Star Trek

O sucesso de Star Trek ao longo dos anos é indiscutível. Com as bem-sucedidas séries de TV (ao todo foram seis) e os inúmeros longas que a saga ganhou, a obra se tornou aos poucos um dos maiores nomes da chamada cultura pop.

Apesar de tudo, porém, chegou um momento no qual todos temiam: já não havia muito frescor nas histórias da franquia. Parecia de fato o fim de tudo aquilo que havia sido construído no decorrer dos anos e assim foi por um considerável período.

Mas passado algum tempo, eis que surge então J.J Abrams e aceita a missão de trazer novamente à tona a saga que por décadas encantou os fãs da ficção.

O diretor que já havia conduzido com sucesso na telinha obras como “Lost” e “Fringe”, trouxe todo o frescor que “Star Trek” precisava e com um detalhe: sem abrir mão da cronologia estabelecida nas obras originais.

O resultado foi simplesmente maravilhoso para os fãs da saga e um tanto quanto bem-sucedido entre os meros cinéfilos adeptos de um bom sci-fi. Passados quatro anos foi a vez de “Star Trek: Além da Escuridão” dar as caras na telona. Novo grande sucesso e uma das maiores provas de que há reboots que vêm para o bem.

O Homem de Aço (2013)

O Homem de Aço

A era de ouro do Superman nas telonas chegou ao fim nos anos 80, quando o ridículo hábito de traduzir o nome do personagem para Super-Homem era muito mais recorrente do que hoje. O responsável pelo “golpe de misericórdia” na trajetória do Homem de Aço nas telonas foi o pífio “Em Busca da Paz”, de 1987.

Depois do filme o estúdio bem que tentou, mas não conseguiu de maneira alguma fazer um bom longa com o personagem, e nem mesmo o famoso “O Retorno”, já nos altos de 2006, conseguiu dar jeito nisso.

Felizmente, porém, a Warner não desistiu. Depois do sucesso da trilogia “O Cavaleiro das Trevas” e com o recente sucesso das adaptações de HQ’s da Marvel, o estúdio aceitou um novo desafio e trouxe pelas mãos de Zack Snyder o aclamado “O Homem de Aço” de 2013.

A nova obra não só foi sucesso de bilheteria como também abriu as portas para mais um grande e promissor universo de super-heróis nas telonas, sendo este obviamente inspirado nos quadrinhos da DC Comics. Graças ao bom resultado, no ano que vem os fãs de “Batman” e “Superman” poderão ver na sala escura um dos mais épicos duelos entre heróis das HQ’s.

De um lado um Batman com a promessa de ser mais maduro que o da trilogia do Nolan e de outro um Superman que é visto por muitos como um deus e por outros como uma grande ameaça. Promessa de mais um grande filme e novamente pelas mãos de Zach Snyder.

Jurassic World (2015)

Jurassic World

E é claro que em falando de reboots bem-sucedidos não poderíamos deixar de mencionar o emblemático “Jurassic World” que foi lançado recentemente e se tornou rapidamente uma das maiores bilheterias do cinema de todos os tempos, perdendo apenas para “Avatar” e “Titanic”.

Tudo bem que a obra está mais para uma sequência tardia do que para um reboot, mas de qualquer forma merece destaque nessa lista. Se o famoso “Parque dos Dinossauros” conduzido com brilhantismo por Steven Spielberg em 1993 não havia conseguido uma sequência digna até então, “Jurassic World” conseguiu essa proeza.

O filme consegue espelhar muito bem tudo aquilo que foi visto na clássica e jurássica obra dos anos 90, mantendo-se firme ao conceito de aventura sem abrir mão da seriedade e de um roteiro bem construído.

Naturalmente não é nenhuma obra-prima ou fenômeno cult, mas quem esperava um bom entretenimento certamente não se decepcionou com o longa, até pelos bons momentos de nostalgia que ele proporciona.

Demolidor (2015) – Série

Demolidor

Ok, eu entendo, esse não é um filme, é uma série. Em todo caso, deixar a obra de fora seria sem dúvida uma grande injustiça, então, ela entra aqui como um bônus, vai?

A primeira adaptação do em dos quadrinhos veio pelas mãos da Fox em forma de filme em 2003. Na época os filmes inspirados em super-heróis ainda não tinham o mesmo impacto que têm hoje mas já era possível sonhar com boas obras no gênero. Esse sonho, contudo, não se concretizou.

O longa estrelado por Ben Affleck foi muito mal recebido pelo público e pela crítica, e não por acaso, diga-se de passagem.

A execução da história foi um verdadeiro desastre, inclusive segundo as más línguas, com direito ao estúdio interferindo no resultado e até acabando com plots inteiros sem um mínimo de coerência (qualquer semelhança com os rumores do novo “Quarteto Fantástico” – do mesmo estúdio – pode não ser mera coincidência).

Depois do desastre do filme, a Fox não fez mais grandes investidas para adaptar novamente a história do personagem e os direitos acabaram voltando para a Marvel, para a alegria dos fãs.

Em parceria com o Netflix, a nova dona dos direitos do “Demolidor” brindou os fãs nesse ano de 2015 com uma obra digna de cinema, que não por acaso vem sendo apontada como a melhor série adaptada dos quadrinhos.

Com seus 13 episódios de quase uma hora cada, o seriado reproduz o tom contemporâneo do herói mais famoso de “Hells Kitchen”, mergulhando com muita propridade nas motivações e origens do “Homem Sem Medo”, desta vez vivido com brilhantismo por Charlie Cox.

Na prática o resultado disso foi a maior audiência da história do Netlix. E se você acha que parou por aí, está enganado. Além da segunda temporada já confirmada para o próximo ano, a Netflix ainda trará à tona em parceria com a Marvel pelo menos outras quatro séries de heróis (já confirmadas), sendo elas a “Marvel Jessica Jones”, “Punho de Ferro”, “Luke Cage” e “Defensores” (uma espécie de Vingadores reunindo todos esses heróis mais urbanos).


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