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80 anos de macacos gigantes - A mão de Peter Jackson

Toda a história da franquia aniversariante teria acabado com a sequência, de 1986, “O Retorno de King Kong”. Todavia, Peter Jackson surgiu para o terceiro filme!
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Toda a história da franquia aniversariante teria acabado com a sequência, de 1986, “O Retorno de King Kong”. Porém, inspirado pelo primeiro filme de King Kong, um garotinho de nove anos decidiu que se tornaria diretor de cinema.

Esse garotinho começou a fazer seus primeiros filmes com uma câmera Super 8 e, em 1996, ele bateu à porta da Universal com uma ideia: regravar King Kong. Na época, a empresa estava envolvida com produções de temas parecidos com o que Jackson sugeria, então, ele foi pra gaveta.

A decisão de colocar o projeto (que vinha da infância de Peter Jackson) chegou junto com a estreia do indiscutível sucesso de “Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei”. Dois dias depois, Peter Jackson começava a filmar seu filme predileto.

O gordo enredo

O primeiro filme tem duração de pouco mais de uma hora e meia e, o segundo, de duas horas. Engordando mais o filme, a versão de 2005 tem pouco mais de três horas de duração que, graças ao bom trabalho, não chega a ser cansativo e não perde a oportunidade de acrescentar cenas épicas.

Seguindo a linha da história de 1933, o filme se passa no auge da crise de 1929 – o que fica bastante evidente nas primeiras cenas, onde são mostradas várias faces da desgraça econômica que atingiu os Estados Unidos. Nesse cenário conhecemos Ann Darow (Naomi Watts), uma atriz de comédia num pequeno teatro que logo vai à falência. Desempregada e com fome, ela é descoberta pelo cineasta Carl Denham (Jack Black) que estava procurando uma moça magra o suficiente para substituir a atriz que o deixara.

A mão de Peter Jackson em King Kong

Ann recusa a proposta de Jack até o momento em que ele cita o nome do roteirista Jack Driscoll (Adrien Brody). A moça é fã do trabalho que Driscoll faz no teatro e, motivada pelo ídolo, decide gravar com Carl.

O cineasta a leva para o navio Venture e, fugindo dos investidores de Carl, eles partem para a Ilha da Caveira.

No caminho, Ann e Jack se apaixonam e o filme seguiria em uma ilha especialmente romântica se o casal não fosse separado pelos nativos que sequestram Ann e a entregam ao Terô Kong (Andy Serkis), como o chamam.

Então, o filme avança na tentativa de resgate de Ann.

Curiosidades

Peter Jackson se mostra tão fã do primeiro filme que faz referências diretas a ele. Não estamos falando de sequências parecidas ou inspirações. O fato é que, em uma conversa com seu assistente Preston, Carl cita nomes de várias atrizes que poderiam fazer o papel; Entre elas, Fay Wray e a resposta de Preston é que “Fay está fazendo um filme com a RKO”.

Além dessa cena, há uma filmagem feita por Carl no navio que remonta o diálogo do Driscoll e da Ann da primeira versão.

Numa edição especial, em DVD, foi acrescentado um documentário sobre a Ilha da Caveira. Mostrando cientificamente a possibilidade da existência da Ilha, suas condições climáticas e a hipótese de realmente existirem dinossauros no local, a imersão no filme se infla. Vale a pena alugar o DVD só para recordar o filme e descobrir a ilha.


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