A Portuguesa não está medindo esforços para garantir a sua permanência no Campeonato Brasileiro ‘série A’. Depois de conseguir uma liminar na justiça que obriga a CBF a colocar o time de volta na primeira divisão da competição (o que acabaria ocasionando um campeonato com 21 times, visto que a decisão não manda rebaixar nenhum outro time), o clube pretende ir mais além e envolver o mais alto comando do futebol mundial.
De acordo com as informações que foram levantadas pela imprensa esportiva esta semana, a Portuguesa incluiu junto no seu pedido para a justiça comum de retorno para a série A uma medida que garantisse que o time não seria punido pelas entidades que regulamentam e reconhecem o Campeonato Brasileiro, que seriam FIFA, CBF e Federação Paulista. O time ainda guarda a decisão da justiça definitiva, já o que conseguiu foi apenas uma liminar que pode ser derrubada.
O mais curioso é que o presidente da FIFA, Joseph Blatter, poderia acabar recebendo uma intimação da justiça brasileira durante a Copa do Mundo. A explicação seria a seguinte:
A sede da FIFA fica em Zurique, na Suíça. O envio de uma citação para lá, informando sobre a decisão da liminar, envolve um processo lento e caro chamado carta rogatória. Por isso, o pedido da Portuguesa tem duas alternativas: citar um escritório no Rio de Janeiro, de venda de ingressos de uma empresa brasileira, sócia de uma empresa suíça que é subsidiária da FIFA ou entregar a citação nas mãos de Blatter e da cúpula da entidade na abertura da Copa do Mundo 2014.
A possibilidade de entrega da citação em mãos para o presidente da FIFA enquanto ele estiver no Brasil não é apenas uma especulação da imprensa, mas está em uma petição oficial feita pelos representantes do time paulista.
Apesar da abertura oficial da Copa do Mundo ser uma data distante (dia 12 de junho de 2014), o departamento jurídico do clube acredita que mesmo assim seria uma solução mais rápida, uma vez que o processo da carta rogatória pode demorar até seis meses para ser concluído.
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