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Última vítima do Itaquerão fazia planos para assistir Copa do Mundo 2014 no estádio

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O operário Fábio Hamilton da Cruz, que estava trabalhando há dois meses nas obras do estádio do Itaquerão e que acabou falecendo devido a um acidente de trabalho no canteiro de obras tinha 23 anos de idade e estava fazendo planos para conseguir assistir a pelo menos um jogo da Copa do Mundo 2014 no estádio.

Obras no Itaquerão, um dos estádios das Copa 2014

De acordo com as informações que foram apuradas junto aos familiares da vítima, Fábio era corintiano fanático e que estava também fazendo alguns outros planos para o futuro da sua vida, como ter um filho e comprar um carro com uma parte do dinheiro que ganharia com o seu trabalho na sobras.

De acordo com as informações que foram divulgadas no inquérito que está investigando a morte do operário, o acidente aconteceu durante a montagem as arquibancadas móveis do Itaquerão. Fábio acabou caindo de uma altura de 8 metros.

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Como peça pregada pelo destino, o fato aconteceu somente dois dias depois que o sonho de Fábio de assistir a pelo menos um dos jogos da Copa do Mundo de dentro dos estádios se tornou mais próximo de acontecer, já que a FIFA havia anunciado que iria disponibilizar 50 mil ingressos que poderiam ser sorteados entre os trabalhadores que estiveram envolvidos na construção de todos os estádios que vão receber jogos.

“Era o Fábio quem puxava o bonde. Ele era o mais animado da turma”, disse David da Silva, colega de trabalho do operário.

A morte do operário aconteceu devido a múltiplas fraturas, perfuração do pulmão e traumatismo craniano devido a queda. O funcionário era um dos mais recentes contratados da WDS Construções, uma das companhias que estão prestando serviços para a Fast Engenharia, responsável pelas obras do estádio do Corinthians.

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No seu contrato, Fábio era ajudante de obras, mas de acordo com o depoimento dos colegas estava desempenhando a função de montador. Ele ainda estava no período de experiência do seu contrato, já que completaria três meses de trabalho somente no mês de abril.

Amigos e colegas do operário confirmaram para a polícia durante a investigação que ele não estava usando o equipamento de segurança no momento do acidente.


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