A separação do lixo é um passo muito importante que começa dentro de cada uma das casas e que acaba tendo um importante impacto no meio ambiente de uma forma geral. Basicamente este tipo de atividade permite direcionar os diferentes tipos de lixos que são produzidos para os seus devidos fins, sempre com foco na possibilidade de reciclagem ou então para que ele seja enviado para locais onde ele consiga ser decomposto mais rapidamente.
De fato, o Brasil ainda é um país que ainda carece muito de uma infraestrutura focada na administração correta dos itens que fazem parte do lixo doméstico. Quando comparada com a grande quantidade de cidades que existem no país, são poucas que ainda conseguem manter uma coleta de lixo separada, pegando os secos em dias diferentes dos lixos orgânicos.
Mas, mesmo nos locais onde a coleta seletiva acaba sendo mantida pelo poder público, a quantidade de casas que, de fato, mantém o hábito de reciclar o lixo ainda é muito baixa. Por isso que, acima de tudo, é muito importante iniciar um trabalho de conscientização dos menores, para que eles acabem incorporando este tipo de atitude no seu dia a dia e tenha uma consciência melhor sobre a responsabilidade de encontrar o melhor destino para o lixo que nós mesmos produzimos.
Entenda os diferentes tipos de lixos
Mas um dos principais impeditivos, em muitos casos, é realmente uma falta de informação generalizada, já que nem sempre as pessoas acabam conseguindo entender bem como este tipo de separação é feita. Quando estamos falando de lixo, de uma forma geral, eles podem ser separados em quatro grandes grupos:
- orgânico;
- recicláveis não perigosos;
- não recicláveis não perigosos;
- perigosos.
Quando estamos focando no que as pessoas produzem dentro das suas casas, a maioria dos itens podem ser enquadrados em um dos primeiros três grupos. Os orgânicos podem ser reaproveitados de algumas formas, como a criação de compostagem, mas o seu destino final, na maioria dos casos, acaba sendo os aterros. Já os recicláveis não perigosos podem ter os mais variados destinos, uma vez que existem diferentes programas para tratamento e recebimento dos mesmos.
O que é o lixo orgânico e como separar
Este tipo de lixo é basicamente caracterizado como sendo os restos de alimentos, como cascas de legumes, frutas, raízes, vegetais e folhas, entre outros tipos de resíduos de origem biológica. A principal forma de separar este lixo é realmente tomando o cuidado de colocar ele em locais diferentes dos demais, que são todos os itens que não possuem origem orgânica.
Quando colocados na coleta de lixo tradicional, este tipo de resíduo acaba sendo destinado para os aterros, locais onde acabam entrando em decomposição mais rapidamente. Mas existem também algumas formas de reaproveitamento deste lixo que pode ser feito nas casas das próprias pessoas.
Os métodos de compostagem, por exemplo, permitem com que os resíduos acabem emitindo uma grande quantidade de gases do efeito estufa para o ambiente dentro dos aterros. Além disso, a compostagem também pode acabar servindo como adubo para plantações.
O que é o lixo reciclável não perigoso e como separar?
Estes são todos os materiais que não possuem origem orgânica mas que também não possuem, na sua formação, componentes que possam ser considerados como nocivos para o meio ambiente. Dentre os itens mais comuns que podem ser encontrados dentro das casas e que podem ser enquadrados nesta categoria estão papel, papelão, vidro, plástico (alguns tipos) e alumínio.
O ideal é que as pessoas consigam separar o lixo de acordo com o material, deixando o alumínio com o alumínio, o vidro com o vidro, o plástico PET com o plástico PET, etc. Mas, caso as pessoas não façam essa separação, geralmente os postos de coleta seletiva acabam realizando o trabalho.
Também acaba sendo muito importante fazer a higienização dos mesmos, lavando especialmente o lixo das embalagens de alimentos que geralmente consumimos.
O que é o lixo não reciclável não perigoso e como separar?
São itens feitos pelo homem, mas que não possuem ainda uma tecnologia que permita com que ele seja reciclado. É o caso de coisas como papéis parafinados ou plastificados, adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, espelhos, esponjas de lavar louça, esponjas de aço, entre outros.
Neste caso, em termos de consciência ambiental, o melhor é buscar sempre itens feitos materiais que possam ser reciclados, depois buscar uma forma reutilizar estes itens, e por último buscar o descarte.
Comentários (0) Postar um Comentário