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Máscara de sabonete é encontrada com prisioneiro

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Acontecia uma vistoria de rotina na penitenciária Padrão de Santa Rita, localizada na cidade de João Pessoa. Os policiais estavam procurando por algum objeto que poderia estar com os presos em suas celas, quando os agentes penitenciários levam um susto e ao mesmo tempo demonstram surpresa ao encontrar uma máscara feita com sabonete e que tinha as mesmas fisionomias de um dos agentes penitenciários. A notícia correu o Brasil rapidamente com as imagens da máscara também circulando pela internet.

De acordo com as informações mais recentes sobre o caso, a direção da penitenciária de Santa Rita declarou que o presidiário que fez a máscara será capacitado e poderá trabalhar como instrutor de outros presidiários, para que esta técnica seja ensinada para os demais e até mesmo para os próprios agentes penitenciários que tenham interesse em realizar este tipo de trabalho manual.

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“Ele vai participar de um programa de ressocialização. Inicialmente, nós vamos capacitá-lo, porque ele ainda possui um conhecimento muito bruto. Vamos trabalhar para que ele fique mais afiado, mais profundo. Depois, ele pode passar o conhecimento para outros detentos e agentes que tenham interesse”, explicou Wallber, acrescentando que o Sistema Penitenciário vai trocar o material usado por cera no lugar de sabonete. “É mais fácil de manusear”, justificou.

De acordo com uma entrevista concedida por alguns profissionais que trabalham na penitenciária, esta não teria sido a primeira vez que o detento usou suas habilidades manuais para produzir uma máscara desta forma. O detento já havia feito alguns outros objetos com a mesma técnica de pegar restos de sabonete deixados pelos próprios presidiários para fazer as máscaras. Mas das primeira vez que estes objetos foram encontrados a notícia acabou não sendo divulgada e o detento ainda não tinha atingido o nível de perfeição que conseguiu com esta máscara.

De acordo com as informações que foram divulgadas para a imprensa, o detento está atualmente cumprindo uma pena de 19 anos de cadeia, sendo que ele atualmente está com 31 anos. Ele já passou cerca de três anos preso e, segundo o secretário, ainda faltam três ou quatro anos para que ele possa ter direito a algum benefício, como ao regime semiaberto. Porém, os apenados que participam de programas de ressocialização podem ter redução de pena. Um dia de trabalho reduz três dias de pena, enquanto que um livro lido reduz quatro dias.

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Em um primeiro momento, o presidiário quase se complicou quando os agentes encontraram a máscara. Isso porque quando ele foi encontrado com os primeiros objetos feitos com os restos de sabonete ele estava em um outro presidio, e os agentes não sabiam que ele fazia este tipo de material. No momento da revista, os agentes disseram que a primeira reação foi de susto, já que eles não esperavam encontrar uma máscara dentro da cela e ainda mais com a mesma fisionomia de um dos agentes.

Os agentes chegaram a cogitar de que a máscara fizesse parte de um plano do preso para tentar escapar, se fazendo passar pelo agente. Mas logo esta hipótese foi descartada, já que o apenado garantiu que fazia apenas por passatempo e que ele era artista plástico antes de ser preso.


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