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Drogas, guerras e cicatrizes: conheça alguns dos ritos de passagens mais bizarros conhecidos

Saiba como diferentes sociedades acabam recebendo e promovendo momentos importantes.
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Ao longo da história da humanidade, as sociedades desenvolveram os mais variados tipos de ritos e cerimoniais que possuem os mais variados objetivos. Mas, na grande maioria dos casos, eles estão diretamente relacionados com a ideia de obter a aprovação dos deuses ou outros seres poderosos para que eles possam continuar percorrendo o seu caminho ou ainda para obter uma melhor sorte para conseguir enfrentar determinados desafios.

Drogas, guerras e cicatrizes: conheça alguns dos ritos de passagens mais bizarros conhecidos

Os chamados ritos de passagem são muito comuns e são encontrados nas mais variedades sociedades e ainda nos mais diversos espaços de tempos. Em termos gerais, eles podem ser considerados como celebrações que marcam a mudança de status de uma determina pessoa dentro de uma determinada comunidade. Os estudiosos afirmam que estes ritos acabam tendo caráter social, comunitário ou ainda religioso.

Ao longo da história, pesquisadores já encontraram ritos de passagem nos mais variados momento da sua vida, mas os mais comuns são aqueles diretamente relacionados a nascimentos, mortes, casamentos e graduações das mais variadas formas. Diversos deles inclusive estão muito bem consolidados na nossa sociedade, como a cerimonia de formatura na faculdade, o os velórios no momento em que uma pessoa morre.

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Dentro de uma comunidade, os ritos que se consolidam nunca são vistos como algo grotesco ou fora do normal, uma vez que as pessoas que enxergam de fora nem sempre conseguem entender todo o contexto que leva uma determinada comunidade a fazer aquilo. Por outro lado, eles realmente podem parecer muito estranhos para quem não está acostumado com aquela sociedade.

Confira alguns dos ritos de passagem mais bizarros que já foram encontrados e registrados entre os humanos:

Apagando memórias

Imagine iniciar uma vida adulta sem qualquer tipo de memória da infância? Não sabemos se isso realmente é possível, mas o fato é que existem sociedades que acreditam que essas memórias acabam apenas tornando a pessoa um adulto frágil, que não vai conseguir se desapegar e fazer o que precisa ser feito. Por isso, a tribo dos alonquinos fazem com que os jovens, no momento em que estão se tornando adultos, tomem uma droga que promete justamente apagar essa memórias. Mas nunca houve uma devida comprovação de que ela realmente acaba tendo este efeito na vida dessas pessoas.

Tatuar para casar

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O casamento possui diversos ritos até os dias de hoje, sendo que o próprio hábito de casar pode ser considerado como um rito que acaba tendo como principal objetivo marcar a união de duas pessoas e a formação do que é conhecido como núcleo familiar. Mas em diversas culturas as mulheres ainda são consideradas como seres inferiores que precisam se mostrar dignas dos homens. As feulas, por exemplo, na África Ocidental, só podem casar depois que conseguem suportar a dor de uma tatuagem no rosto, sendo que elas não porem nem chorar e nem gritar.

Cicatrizes

Já os jovens de pequenas comunidades pastorais localizadas no sul da Etiópia precisam passar por um rito de passagem que pode ser visto por quem está de fora como brutal e desumano, mas que para eles é algo realmente muito corriqueiro. Eles são obrigados a passar por uma roda de açoitamento, momento no qual vão ganhar uma série de cicatrizes que ficarão para sempre nos seus corpos como uma forma deles lembrarem das dores que eles conseguem suportar. Como encerramento do rito, eles ainda precisam saltar sobre quatro bois agrupados, sendo que eles devem fazer isso completamente nus.

Guerras

Na antiguidade, muitas das grandes sociedades que existiram tinham ritos de passagem violentos, especialmente em Esparta. Essa foi uma sociedade realmente marcada pela guerra, sendo que toda sua construção social era justamente a partir dos combates. Por isso, não poderia ser diferente um rito de passagem que transformasse os jovens em guerreiros. Quando os espartanos do sexo masculino chegavam aos 12 anos de idade, eles participam de uma guerra que era travada contra escravos hilotas. Eles tinham que utilizar todas as técnicas que aprenderam até aquele momento para capturar e matar todos.

Matando um leão por dia

Guerreiros jovens massai, que moram em regiões da Tanzânia e do Quênia, precisam passar por uma prova de fogo para serem considerados de fato como adultos: eles precisam matar pelo menos um leão solto na selva utilizando apenas uma espada como arma.


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