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Crítica da 1ª temporada de "Demolidor" - A melhor adaptação de HQ já feita em uma série

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Quem pensou que com a grande onda de adaptações dos quadrinhos para a TV e para o cinema, todos ficariam limitados a ver mais do mesmo a cada vez que decidissem acompanhar uma obra do gênero, não poderia estar mais enganado.

Coube à Marvel a missão de provar isso na prática, e o fez da maneira mais brilhante possível no primeiro fruto de sua promissora parceria com a Netflix. Estamos falando aqui obviamente da nova série do “Demolidor”, que estreou na última sexta-feira (10).

Crítica da 1ª temporada de “Demolidor” – A melhor adaptação de HQ já feita em uma série

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Na série, o público é apresentado logo nos primeiros minutos ao tom sombrio e melancólico que sempre foi característica marcante das histórias do Demolidor nos quadrinhos.

E o fato de a obra ter classificação indicativa para maiores é justamente o que dá total liberdade para tal ambientação, em uma produção em que o gore e as cenas de morte com tiro à queima roupa são orquestradas de modo extremamente realista.

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O espectador logo se vê envolvido em uma trama envolvente e de narrativa bem amarrada, com plots totalmente definidos capazes de visar sempre a conexão com a trama central, que por sua vez apresenta a ascensão de Matt Murdock (alter ego do Demolidor) como o super-herói propriamente dito, em paralelo é claro com a revelação do obscuro submundo do crime que paira sobre Hell’s Kitchen (Cozinha do Inferno, em livre tradução).

Em seu desenvolvimento, a obra consegue desenvolver perfeitamente cada um dos personagens, principalmente aqueles que estão diretamente ligados a Matt, como o amigo Foggy Nelson e a secretária do escritório “Nelson e Murdock”, Karen Page.

E todo esse cuidado na apresentação dos elementos, se estende até mesmo a personagens de outros núcleos, como o repórter Ben Urich que é de certa forma arrastado para a trama central sem necessariamente se desprender dos próprios conflitos que o cercam.

Durante seu desenvolvimento, a série consegue até mesmo usar alguns inevitáveis clichês do gênero ao seu favor, trazendo à tona uma nova abordagem inclusive para as cenas de lutas, que aliás, são coreografadas com rara maestria e precisão quase que cirúrgica em cada movimento.

Agora, um dos pontos mais altos da obra sem dúvida alguma é o elenco. O tempo todo o espectador tem a nítida sensação de que cada um dos atores presentes na série foi escolhido a dedo, e é praticamente impossível detectar alguém que não consegue desempenhar com maestria o seu papel.

De negativo, há apenas alguns mínimos e raríssimos pecados contra a verossimilhança, que diante da grandeza do todo acabam se tornando totalmente irrelevantes, não comprometendo em nada o conjunto da obra.

Tudo isso somado à excelente fotografia de aspecto absolutamente dark, e uma direção de arte tão minuciosa quanto sofisticada no ponto de vista da estética, resultou na mais impressionante adaptação dos quadrinhos já feita em uma série de TV.


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