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Venda de calmantes 'benzodiazepínicos' (como Rivotril, Valium e Lexotan) sobe 42% em 5 anos

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O quadro da saúde ao redor do mundo é algo que muda constantemente, o problema entretanto, é que no Brasil em alguns casos onde melhoras substanciais deveriam ser observadas seguindo o exemplo de outros Países, o que se vê são na verdade números assustadores.

Um exemplo do que foi dito é que a cada ano a venda de calmantes da classe dos benzodiazepínicos como o Rivotril, Valium e Lexotan tem aumentado em muito no País, ao contrário do que vem acontecendo em países europeus como Inglaterra e Alemanha, onde a venda desse tipo de medicamento vem caindo cerca de 30% na última década.

Venda de calmantes ‘benzodiazepínicos’ (como Rivotril, Valium e Lexotan) sobe 42% em 5 anos

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Entre o ano de 2009 e 2013 o número de venda dos ‘benzodiazepínicos’, saltou de 12 milhões para 17 milhões, um aumento de cerca de 42% de acordo com o levantamento da consultoria IMS Health.

De acordo com especialistas o que acontece no Brasil é que a maioria das pessoas que tomam calmante, o fazem sem supervisão médica e em grandes quantidades ingerindo geralmente uma quantia maior que a estipulada pelos psiquiatras.

O que a maioria das pessoas ignora, porém, são os efeitos colaterais causados por esse tipo de medicamento, além de causar dependência, eles podem causar falhas de memória e sonolência, dentre outros. Na Inglaterra os médicos clínicos gerias estão sendo treinados para fazer o “desmame” dos calmantes em seus pacientes que são dependentes do medicamento. Para isso eles vão diminuindo as doses do calmante aos poucos até o ponto do paciente conseguir se livrar do vício.

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Especialistas alertam que o uso de calmante deve ser temporário, por um período de dois a três meses, entretanto, mesmo nesses casos o uso deve ser acompanhado por profissional qualificado, uma vez que, existem casos em que os pacientes tomam o medicamento por anos.

Além da automedicação, outro dos fatores que explicam como o numero do consumo dos medicamentos cresceu tanto em pouco tempo é a falta de controle sobre as vendas de psicotrópicos, além da prescrição feita por médicos de outras áreas da medicina. Os psiquiatras prescrevem bem menos o uso de psicotrópicos do que os outros profissionais da área da saúde.

Nos países desenvolvidos a prescrição desse tipo de medicamento é controlada, e existe uma grande preocupação da parte dos médicos, já que não há nenhuma evidencia de que esse tipo de medicamento usado a longo prazo traga algum beneficio para saúde do paciente. Por lá, a indicação do medicamente é sempre por um curto prazo de tempo, bem diferente do que acontece no Brasil, onde o uso indevido do medicamento é feito principalmente por pessoas que têm dificuldades em dormir.


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