5 passos importantes para fixar o conteúdo estudado na memória

Estudar pode ser um grande desafio para algumas pessoas. Vivemos em uma sociedade que se acostumou a julgar muito rapidamente as outras pessoas em relação ao seu desempenho em diversos aspectos da sua vida com base em uma experiencia própria e individual. Se alguém consegue ter mais facilidade para estudar, ela rapidamente identifica que aqueles que não conseguem o mesmo desempenho simplesmente não estão se esforçando o bastante.

Mas, já foi comprovado cientificamente, que determinadas pessoas acabam tendo mais facilidade para absorver determinados tipos de conhecimentos. Assim como algumas pessoas conseguem memorizar fatos e acontecimentos com mais detalhes e conseguem acessar rapidamente essas informações, o mesmo também acontece em relação aos estudos.

Por outro lado, também é um erro afirmar que as pessoas que encontram mais dificuldade para conseguir se concentrar e fixar o conteúdo na memória não conseguem estudar e devem se conformar com isso. As mesmas pesquisas indicam eu diversos aspectos do nosso cérebro conseguem ser desenvolvidos ou alterados a partir dos métodos e das ações.

Existem métodos que, mesmo que não funcionem de forma isolada para todas as pessoas, em conjunto criam uma série de hábitos que fazem com o cérebro comece, aos poucos, a ter mais facilidade em guardar as informações, o que ajuda a entender conceitos, processar dados e estudar com resultado prático. Ou seja, com foco também na capacidade da pessoa conseguir acessar os dados e resolver problemas a partir de uma base teórica compreendida.

Confira passos importantes para conseguir fixar melhor o conteúdo dos estudos:

Mantenha um caderno de anotações

O digital chegou para ajudar na humanidade em muitos aspectos, mas ainda vivemos em uma sociedade presa a determinadas regras e métodos de um mundo analógico. Provas de vestibular e de concurso, por exemplo, ainda acontecem diante da necessidade que a pessoa tem de provar que consegue dominar temas e resolver problemas sem fazer qualquer consulta ao mundo exterior.

Por isso muitos estudantes encontram cada vez mais dificuldade para conseguir estudar nos dias de hoje. Eles passam diante de telas boa parte do seu dia, e o conteúdo acaba sendo consumido de uma outra forma. Diante da enorme quantidade de dados que chega a todo momento, o cérebro acaba dissipando boa parte deste conteúdo, não fixando ele a longo prazo.

Uma das formas de fazer com que o cérebro entenda que aquele conteúdo realmente é importante e deve ser registrado de uma forma permanente é escrevendo e lendo várias vezes, utilizando os mecanismos manuais.

Resolva problemas

Este é um passo que pode ser comparado com os primeiros dias dentro de uma academia, pegando como tema algo que está muito em foco nos dias de hoje: vai doer, mas apenas nos primeiros dias. Adotar uma postura mais ativa, resolvendo problemas ao invés de ficar simplesmente consumindo conteúdo e conferindo como outras pessoas resolvem as questões é muito eficiente.

Crie associações

Um outro poderoso recurso do nosso cérebro para conseguir lembrar das coisas é criar associações que, para ele, façam sentido. Este é um método que já é bastante utilizado por professores de cursinhos preparatórios, mas que nem sempre é adotado na educação convencional. A dica é sempre tentar associar os novos conteúdos a músicas, frases de efeito, imagens, filmes, palavras e qualquer outro elemento que desperte a atenção do cérebro pelo gosto.

Não force a absorção de muitos conteúdos de uma única vez

O cérebro realmente funciona de uma forma muito parecida com outros músculos que podem ser encontrados em nosso corpo. A partir do momento em que as pessoas acabam sobrecarregando eles, podem simplesmente parar de funcionar como deveriam. E, no caso do cérebro, a sobrecarga acaba sendo basicamente com informações e dados, que é o que ele precisa processar o tempo todo. Portanto, é fundamental criar um cronograma que seja eficiente, que cubra todo o conteúdo, mas ao longo de um tempo considerável.

Dê aulas

Nada melhor do que colocar em prática o aprendizado ensinando. Caso a pessoa seja muito tímida, pode ser para si mesma. Mas o ideal é seja para outras pessoas, uma vez que o cérebro acaba se preparando melhor quando existe uma sensação de maior estresse e quando a pessoa pode ainda ser avaliada.