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Curiosidades sobre o fóssil da mulher mais antiga das américas

Fóssil de luzia era parte do acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e segue perdido depois do incêndio.
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O Brasil perdeu aquele que era considerado como o maior museu natural da América Latina e um acervo raro e precioso. Depois do incêndio de grandes proporções que acabou devastando o Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro, as pessoas ainda buscam encontrar e salvar parte do que estava ali preservado.

Um dos itens mais importantes que estava sendo exposto dentro do museu era o fóssil mais humano mais antigo encontrado no Brasil até o momento. Os pesquisadores batizaram ela de Luzia. Confira algumas curiosidades sobre esta incrível peça:

Curiosidades sobre o fóssil da mulher mais antiga das américas

Mulher mais antiga

Até o momento, o fóssil de Luzia é considerado como o da mulher mais antiga encontrada em toda a América Latina. De acordo com os dados levantados pelos pesquisadores, estima-se que o fóssil teria entre 12 500 e 130 mil anos.

A escolha do nome

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A escola do nome de Luzia foi feita pelo cientista responsável por ter encontrado o crânio, chamado Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). A inspiração acabou vindo de um outro fóssil encontrado e considerado um dos mais antigos de toda a humanidade: Lucy, que foi achado na Etiópia e que conta com aproximadamente 3,5  milhões de a nos.

Brasil e França

A missão arqueológica que acabou tendo como principal resultado o encontro do fóssil de Luzia aconteceu no ano de 1970, sendo fruto de uma parceria entre Brasil e França. O crânio estava entre as escavações realizadas na Lapa Vermelha, localizada em Pedro Leopoldo, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Negra

No ano de 1999 foi feito um estudo que acabou resultando na reconstrução facial do que pode ter sido Luzia quando era viva. De acordo com o antropólogo britânico Richard Neave, da Universidade de Manchester, a mulher tinha nítidos traços de pessoas negras.

Importância da pesquisa

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O fóssil da mulher mais antiga do Brasil acabou ajudando pesquisadores e cientistas a entenderem melhor quem ocupava o continente americano. De acordo com os estudos e com os achados, este local foi ocupado por quatro fluxos migratórios. Três compostos por populações de origem mongol, geneticamente semelhantes às tribos indígenas atuais; e um quarto fluxo migratório de não mongóis, com características similares as dos africanos e dos aborígines da Austrália.


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