Quem mora em cidade grande normalmente leva em torno duas horas para chegar ao trabalho, e esse tempo não é gasto apenas pelo fator distância, mas, principalmente pelas filas enormes de carros em meio aos engarrafamentos, muito comuns nessas regiões.
Além do longo caminho, o fato é que depois de chegar ao trabalho muitas dessas pessoas passam ainda a ouvir cobranças no que tange ao desempenho de suas funções, além de serem expostas a pressões para cumprimento de metas, dentre outras.
Analisando esse quadro, há de se convir que quem vive uma rotina dessas, dificilmente terá ânimo ou sequer tempo, para praticar algum tipo de atividade física, sabendo disso, é possível estimar que, talvez, esse seja um dos principais fatores responsáveis por um dado recente que dá conta de que boa parte das pessoas que moram em metrópoles, são mais propensas a doenças.
Vida nas metrópoles deixa pessoas mais doente, revela pesquisa
De acordo com uma pesquisa recente, cerca de 68% dos homens e 55% das mulheres mostram que estão com os níveis de estresse elevados, e bem mais da metade destes, não pratica nenhum tipo de exercício físico, algo que, por consequência, acaba, na maioria das vezes, desencadeando algum tipo de doença. Na sequência você poderá compreender melhor esse processo.
Hormônio do estresse
Antes de qualquer coisa é importante notar que o “hormônio do estresse” possui um lado positivo. Quando o organismo se sente ameaçado é esse hormônio que faz com que uma descarga de adrenalina e cortisol seja liberada, isso faz com que os batimentos cardíacos acelerem, as pupilas dilatem, os músculos se fortaleçam e o nível de energia aumente, ou seja, em resumo, o corpo fica preparado para extravasar energia.
Diante de todo estresse e cobrança do dia a dia, e da impossibilidade de liberar a energia gerada, o corpo pode acabar sendo levado ao declínio, isso porque, para que o corpo reserve energia na hora do estresse, ele converte o açúcar em glicose, e quando em excesso, a glicose pode causa obesidade e diabetes, além do que, a contração que o corpo recebe dos músculos pode se transformar-se em dores no pescoço, ombros e costas, podendo em um outros estágio provocar até doenças estomacais como úlceras e gastrites.
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O coração é quem sofre mais com o estresse
A forte concentração de adrenalina que o estresse produz pode também fazer muito mal à saúde, isso porque ele faz com que o coração acelere, aumentando também a pressão arterial, aumentando consideravelmente o risco de infarto, já que também contrai os vasos sanguíneos.
A adrenalina produzida pelo estresse, pode ainda fazer com que a pessoa tenha dificuldade de dormir, pendendo noites de sono e consumindo cafeína para se manter acordado durante o dia.
Um dia em cidade grande igual a dois cigarros
Além de todo estresse dos trânsitos da cidade grande, há também a questão da poluição. A sujeira no ar pode causar renite, bronquite e asma. A poluição nas cidades pode ainda causar o aumento da temperatura, e somando-se isso à falta de árvores, a tendência é que as temperaturas fiquem ainda mais elevadas, o que também contribui para o aumento das cargas de estresse.
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