Segundo pesquisas publicadas nesta semana testes clínicos que analisam o uso de pilulas antirretrovirais como forma de prevenir a AIDS chegaram a conclusão divergentes sobre a eficácia dos medicamentos. Três grandes pesquisas foram feitas na Àfrica e divulgadas esta semana. Agência Americana deve decidir até dezembro se o remédio será aprovado.
A proposta conhecida como profilaxia pré- exposição (PrEP), consistem em pessoas que tomam o coquetel para evitarem ser contaminadas pelo vírus ao manterem relações com parceiros infectados.
Um estudo citado pela revista mostrou que casais heterossexuais em que uma pessoa tinha AIDS, o risco de contrair a doença se reduziria de 67% a 75% entre os que tomavam o medicamento. Um painel da Agência de Alimentos e Medicamentos americana (FDA) recomendou este ano a aprovação do uso da pílula para prevenir a Aids, e a decisão do órgão é aguardada para dezembro.
As questões a serem consideradas envolvem quais populações podem ser mais beneficiadas, quando começar e interromper o tratamento, como evitar a resistência ao remédio, quais efeitos colaterais ele poderia ter, e como garantir que o tratamento não estimule comportamentos de risco, como o sexo sem proteção.
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