Desde os primórdios do vírus HIV, onde foi identificado, associar os treinos físicos e a defesa do organismo é um objeto de grande preocupação. Em um primeiro momento não é algo recomendado, e atualmente ele cada vez mais é cogitado como um tipo de estratégia de terapia não medicamentosa para pacientes. Esta situação ocorre graças ao avanço do conhecimento relacionado a doença, bem como a evolução dos tratamentos e medicações.
Para esta situação é fundamental esclarecer as vantagens e limitações, com vistas para a prática de forma adequada e em especial para adquirir manutenções de estilos de vida saudável. Confira alguns pontos importantes sobre o treinamento físico e a aids com alguns questionamentos mais comuns realizados pelos pacientes.
Todas as pessoas que possuem HIV ou Aids poderão se exercitar?
Quem contar com condição física para o esforço decorrente de treinamento, sim. Para que possa conhecer essa condição, é importante, porém que ocorra uma avaliação médica. Uma consulta também poderá auxiliar na minimização de riscos, de lesões por exemplo, e ainda minimizar os benefícios, aumentando desta forma a sua massa muscular e força, entre outros na prática de exercícios.
Os pacientes considerados instáveis clinicamente não deverão aderir ao se manterem em um programa de treinamento físico. Outro tipo de aspecto importante é uma avaliação que possibilita a comunicação entre profissionais e o conhecimento de potencialidades, limitações e necessidades de cada um dos indivíduos.
Os treinamentos físicos aumentam a imunidade e substituem a medicação?
O ato de aumentar a imunidade é um resultado de diminuição devidamente sustentada da carga viral proporcionada por terapias medicamentosas. A partir disto, não existem evidências científicas que podem sustentar a afirmação de que o treinamento poderá substituir este tipo de tratamento. A medicação antirretroviral é a única forma de diminuir a carga viral, e consequentemente aumentar a imunidade de pacientes.
Outro ponto importante é que existem diversos estudos clínicos sobre a temática, mas não é possível afirmar de maneira consensual, a partir de evidências científicas que o treinamento poderá aumentar a imunidade.
Dores não é sinônimo de progresso e sim de alerta
É comum que no período de adaptação, ou seja, durante as primeiras semanas, surjam sensações de dores e desconforto. Ela, porém, não impede a continuidade de exercício e com o tempo poderá desaparecer.
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