A leptospirose ainda é considerada bastante comum, especialmente nas grandes cidades. E ainda é considerada como muito grave quando não tratada da forma correta. Em virtude disso, as pessoas que se colocam nas situações de risco devem ficar atentas especialmente aos principais sintomas.
O que é a leptospirose?
Essa é uma doença que é causada a partir do momento que existe o contato direto ou indireto com a urina de animais que estão infectados por uma bactéria chamada Leptospira. Na grande maioria dos casos, estes animais acabam sendo os ratos, mas também existe a possibilidade da infecção acontecer a partir do contato com a urina de cães e gatos.
Em virtude das suas características, uma das principais características desta doença acaba sendo justamente o fato de ser um problema muito comum nas grandes cidades, que geralmente acabam concentrando uma quantidade maior de animais como ratos. Além disso, essa doença também acaba sendo mais comum nos períodos de chuvas ou nos locais que acontecem enchentes.
Nestes locais com uma grande quantidade de água, existe uma grande facilidade com que a urina destes animais acabe se espalhando com mais facilidade, contaminando toda a água ao se redor. A bactéria também acaba conseguindo entrar no organismo das pessoas de uma forma mais fácil quando elas estão com feridas ou quando a água atinge as regiões das mucosas.
Principais sintomas da Leptospirose
Os sintomas desta doença geralmente podem ser comparados com os sintomas que são sentidos a partir do momento que as pessoas acabam tendo uma gripe ou resfriado. Mas uma das principais diferenças é a intensidade e a velocidade com que eles aparecem. Geralmente a febre e a dor de cabeça começa repentinamente, e com bastante força.
A partir de algumas horas depois da contaminação, as pessoas que estão contaminadas passam a sentir dores em diversas partes do corpo, especialmente em áreas como a panturrilha, as costas e também o abdômen. Outros sintomas bastante comuns são perda de apetite, vômito, diarreia e calafrios.
Em relação ao tempo, os sintomas geralmente aparecem entre 7 e 14 dias após o contato com a bactéria. Mas, como mencionado anteriormente, a partir do momento que os sintomas surgem eles chegam com bastante força e intensidade.
Como é o diagnóstico da Leptospirose
O diagnóstico da doença acaba sendo feito especialmente por um médico clínico geral, pelo menos esse acaba sendo o primeiro atendimento que a grande maioria das pessoas recebem quando buscam ajuda nos postos e hospitais do SUS, por exemplo. Além disso, o diagnóstico também pode ser dado pelo médico infectologista.
O diagnóstico normalmente acaba sendo feito a partir da avaliação de sintomas e exames físicos e também avaliação dos sintomas. Para confirmar o diagnóstico, o médico pode ainda pedir exames de sangue e urina para avaliar a função dos rins, fígado e a capacidade de coagulação. Nestes exames acabam sendo avaliados níveis de ureia, creatinina, bilirrubina, TGO, TGP, gama-GT, fosfatase alcalina, CPK e PCR, além do hemograma completo.
Como é feito o tratamento da leptospirose?
A partir do momento que a doença acaba sendo diagnosticada, existe a necessidade do começo imediato do tratamento. Na maioria dos casos, os médicos acabam mandando as pessoas tomarem medicamentos que terão como principal objetivo aliviar os sintomas de uma forma geral.
Mas, em determinados casos, pode ser importante administrar determinadas substâncias que terão como principal objetivo combater diretamente a bactéria, como antibióticos como Doxiciclina ou Penicilina. Mas os efeitos dos antibióticos são maiores nos primeiros 5 dias de doença, por isso é importante que a doença seja identificada assim que surgirem os primeiros sintomas de infecção.
Como se prevenir da leptospirose?
A principal forma se manter longe da doença é justamente tomar muito cuidado para não entrar em contato diretamente com a bactéria. Portanto, as pessoas acabam tendo que se manter diretamente longe das águas que estão potencialmente contaminadas. Em casos de enchentes, é fundamental tentar utilizar equipamentos e roupas de proteção.
Também é fundamental fazer a correta higiene de todo o material e os móveis e demais itens que entram em contato com essas águas, especialmente utilizando produtos como água sanitária ou cloro, que ajudam a eliminar as bactérias.
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