Ser obrigado com a conviver com a fumaça do cigarro dos outros é algo que vai bem além do incomodo de ter o cheiro do tabaco impregnado nas roupas e cabelos.
Os chamados fumantes passivos correm tantos riscos quanto as pessoas que são dependentes do cigarro. A seguir você confere uma lista de perigos aos quais estão expostos aqueles que convivem com fumantes.
Veja os riscos que os fumantes passivos também correm
Irritações
Os sintomas de curto prazo dos fumantes passivos são: irritações nos olhos, tosse, coriza, dores de cabeça e agravamento das doenças respiratórias. De acordo com especialistas em tabagismo, os riscos para o fumante passivo aumentam quando o cigarro é acendido em locais fechados como em salões de festa ou carros.
Doenças pulmonares
Ainda segundo especialistas, as crianças expostas à fumaça de cigarro têm 50% de chance de desenvolver doenças crônicas, tais como asma e bronquite. Além disso, adultos que já sofrem com esses problemas podem ter as crises agravadas diante da exposição à fumaça.
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Câncer
E se você acredita que são somente os fumantes que correm riscos de desenvolver um câncer, lamentamos lhe desapontar. O ambiente onde uma pessoa acabou de fumar pode conter as mesmas substâncias inaladas pelo fumante no cigarro.
Nesse caso, os riscos derivados da inalação da fumaça pelos fumantes passivos que porventura estejam nesse ambiente são de de câncer no pulmão e brônquilos, bexiga e/ou fígado.
Afeta o aprendizado das crianças
Segundo informações, as crianças expostas à fumaça de cigarro normalmente não vão bem na escola, além de serem rebeldes e se irritam com facilidade. Isso foi o que apontou uma pesquisa feita com 55 mil crianças de até 12 anos.
Os dados mostraram que cerca de 6% das crianças estavam expostas ao fumo de maneira passiva em casa. O resultado foi que as crianças que fumavam passivamente tinham 50% de chances de desenvolver algum tipo de problema comportamental e de aprendizagem, tanto no ambiente escolar quanto com o pais.
Prejudica a audição dos adolescentes
Informações sugerem também que os adolescentes que são expostos à fumaça do cigarro têm o dobro de chances de desenvolver problemas auditivos se comparados aos que estão livres de ar tóxico.
Os indícios desse quadro vieram à tona graças a um estudo desenvolvido nos Estados Unidos e realizado com 1.500 adolescentes com idades entre 12 e 19 anos.
No início da pesquisa os jovens foram avaliados em suas casas e depois submetidos a testes de audição e avaliação de amostras de sangue capazes de avaliar os níveis de substâncias pertencentes à fumaça do cigarro.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que os adolescentes que eram expostos ao fumo passivo estão mais propensos à perda auditiva neurosensorial, um problema que costuma ocorrer na velhice ou em crianças que nascem com surdez congênita.
Danos ao sistema vascular
O tabagismo passivo ainda é capaz de prejudicar também o bom funcionamento do coração, mesmo quando não há fumaça no ar. Isso porque mesmo quando a fumaça se dispersa, as substâncias do tabaco ainda continuam no ar, podendo ser inaladas. Nesse caso o fumo passivo pode provocar alteração na pressão sanguínea, AVC e infarto.
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