TAM pretende explorar voos regionais

A aviação comercial brasileira é deficitária, e isto já é sabido de todos no setor há pelo menos 20 anos, quando empresas gigantes e tradicionais, como a Varig e a Transbrasil, já davam sinais claros de falência.

Pois a situação falimentar destas duas empresas acabou se confirmando, e o setor atualmente sustenta bem menos empresas aéreas, sendo que as principais, a Gol e a TAM, aproveitam o crescimento no número de passageiros proporcionado pelo aumento da Classe C no país nos últimos anos.

Mas mesmo assim, o negócio ainda precisa aumentar suas receitas, e pensando nisto, a TAM anunciou que pretende explorar melhor os chamados voos regionais, que não atendem a grandes rotas, como as maiores cidades brasileiras, bem como as capitais dos estados.

O anúncio das intenções da TAM de aumentar sua presença nos voos regionais foi dado pelo próprio presidente da empresa, Marco Antonio Bologna, que afirmou que a empresa tem claras intenções de aumentar suas receitas atendendo as rotas menores e mais regionais do país.

Como parte deste plano, a TAM pretende estimular o fluxo de passageiros nos aeroportos maiores com um maior número de passageiros vindos dos aeroportos menores, localizados em cidades do interior, por exemplo.

Em entrevista dada ao jornal Valor Econômico, Bologna disse que “Até o fim deste ano a TAM terá mais definida a estratégia operacional voltada para a aviação regional.”.

A TAM estaria observando o mercado, e com isto, a empresa aérea percebeu que o crescimento no setor tem se dado mais fortemente em cidades do interior do Brasil do que nas capitais.

Com isto, a TAM pretende iniciar suas atividades operando em rotas regionais em até 18 meses, o que se dará a partir do momento que a empresa faça sua adesão ao programa de aviação regional, que é um programa do governo federal.

Com a chegada da TAM, as rotas regionais, antes estava sendo exploradas pela Azul, pela Passaredo e pela NHT, agora passam a ter uma empresa grande do setor atuando, o que aumenta a concorrência e obriga as empresas menores a se preocupar com um adversário maior.