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Veja também o vídeo da música tocada.
Surgem pelas ruas quando a lua indica
o encerramento do retiro – o fim da hibernação
Nascem do chão, deuses locais, julgam-se imortais.
Fecham os becos e decidem quais vidas vem e vão.
Surge então um novo conceito de respeito e diversão
(num mar de incertezas)
Se hoje é noite de luar desce a rua um semideus que
estampa com orgulho seus desenhos verdes,
cicatrizes fundas sobre suas costas.
Armas pontiagudas, pregos e agulhas.
Mostra o teu gargalo, vulgariza a violência.
Explode repentinamente e mostra a todos
que você não leva desaforo.
Une mais o grupo que te faz ser homem
(quando todos juntos)
tão marcadas 'mãos de faca' empunha
o teu terçado pela noite adentro.
A idéia nos retrai aos mínimos sinais
quando sem leveza vem e trava
a estreita chance de entender.
Convém-nos esquecer de ver
o que há por trás, se realmente existem culpados quando
não há no mesmo lugar um fio de esperança
que costumava estar pra embalar o dia-a-dia.
Infelizmente o que restou a eles foram apenas armas.
E a falsa fuga ao prover pavor para aliviar a dor.
Não há clemência na arma que alveja a tolerância.
Não deve haver mais muros que lhe
impeçam de tocar e ver além, permitindo-se mudar.
A idéia nos retrai aos mínimos sinais
quando sem leveza vem e trava
a estreita chance de entender.
Convém-nos esquecer de ver
o que há por trás, se realmente existem culpados quando
não há no mesmo lugar um fio de esperança
que costumava estar pra embalar o dia-a-dia.
Definha aos poucos a sensibilidade em você
e sem pensar devolve em dobro todo o seu rancor,
para aliviar a dor.
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