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Talvez seja por insegurança que
haja sempre uma razão pra ter você.
Tudo o que for mágoa permanece aqui
e um leve rancor aflora.
Vivemos em casulos que usamos
como abrigo contra o mal do mundo.
*Protege-nos de toda culpa ao longo do caminho*
E o que tiver que ser assim será.
Sei que sempre estará desfeito no fim - e vai ser no fim.
A distância traz uma herança singular,
um sonho longo e nauseante.
E se eu quiser assim, terá no fim que ser...
Faz ruir assim lentamente, inofensiva,
e desconstroi as chances que renascem
pra se ter a paz, e o que te traz aqui não satisfaz.
Você retrai, me pede mais,
é o que te cega e estirpa os olhos.
Passeio calmamente com os
pés sobre os cacos, fragilidade exposta.
Conhece a tua casa com seus
cômodos agora, Ruínas de Cartago.
O que vai nos permitindo por dor
entre nós e mesmo assim venho a esperar outra chance e
(em) ter de volta a paz sorrindo pra mim
e mesmo assim...
sem voltar eu deixo a aqui compaixão por ti.
Passeio calmamente com os
pés sobre os cacos, fragilidade exposta.
Conhece a tua casa com seus
cômodos agora, Ruínas de Cartago.
O que vai nos permitindo por dor entre nós.
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