Ás vésperas da Copa do Mundo, o panorama do orçamento brasileiro não foi dos mais favoráveis possíveis, principalmente no que diz respeito aos custos do Estado com seguro desemprego e previdência.
Seguro-desemprego e Previdência estouram previsão de gastos em 2013
As previsões iniciais realizadas pelo governo para as despesas com seguro-desemprego e previdência no ano de 2013 estouraram de uma maneira no mínimo assustadora, o que pode colocar em xeque os métodos utilizados para o planejamento.
A maior discrepância em relação às estimativas iniciais, se deu em relação ao seguro-desemprego, a previsão no início do ano era de que os benefícios tivessem um custo de R$ 23,2 bilhões ao estado, entretanto, três dias antes do fim do ano, o valor já liberado para desembolso pelo Governo já era de R$ 29,9 bilhões.
Embora percentualmente a discrepância em relação à previdência tenha sido menor, a situação ainda gerou preocupação, a previsão era a de que as despesas girassem em torno de R$ 343,7 bilhões, entretanto, na prática o resultado foi um gasto de $ 346,9 bilhões.
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Em resumo, a discrepância em relação aos números previstos e os números consolidados para seguro-desemprego e previdência assustam, e esse panorama pode ficar ainda mais assustador quando da divulgação dos números finais levando em consideração a inclusão de pagamentos atrasados liberados por ordem judicial, a tendência é que as cifras sejam ainda mais exorbitantes.
Além das deficiências do planejamento executivo para com os benefícios concedidos no ano, a exorbitante discrepância mostra também que o adiamento de reformas no sistema que concede o benefício, tem permitido inúmeros abusos por parte da classe trabalhista, uma situação que se não contornada, poderá comprometer também o orçamento previsto já para esse ano de 2014.
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