A presidente Dilma e o seu governo federal anunciaram um corte de gastos no orçamento previsto da união para este ano, sendo que um dos principais setores que acabaram perdendo dinheiro foi a segurança, com 22,5%. Mas um fato curioso sobre o corte é que nenhum dinheiro foi retirado dos projetos de segurança que foram criados especificamente para a Copa do Mundo 2014, especialmente os programas de repressão a manifestações durante o evento.
O corte foi anunciado na semana passada, e um dos Ministérios que mais perdeu dinheiro nesta redução de gastos foi o da Justiça e também o da Defesa, com uma diminuição de R$ 4,3 bilhões, de um total de R$ 19,1 bilhões previstos inicialmente para ambos neste ano. A Defesa sofreu a maior tesoura com R$ 3,5 bilhões, sendo o restante da Justiça.
Já o orçamento que foi destinado nestes dois ministérios e que foram especificamente para a segurança da Copa do Mundo, ficou em R$ 1,9 bilhão. A alegação foi que boa parte dos investimentos vão gerar projetos que não serão apenas para a Copa do Mundo, mas que vão ficar para a população depois que o evento da FIFA terminar.
“Esse orçamento não sofreu alteração. Foi aprovado pela lei orçamentária, sua matriz que pauta esse investimento que tem um rigoroso cronograma dentro do planejamento e de controle de gastos. Trabalhamos dentro desse orçamento”, afirmou Andrei Rodrigues, da Secretaria Especial de Segurança em Grandes Eventos do Ministério da Justiça.
Segundo o governo federal, o dinheiro que será utilizado para estes investimentos serão destinados à construção e manutenção de centros integrados de monitoramento eletrônicos das áreas, assim como caminhões com o mesmo fim que vão acompanhar o que ocorre nos estádios e nas cidades. Equipamentos como artefatos para identificar bombas também são classificados como legado do Mundial por Rodrigues. Mas há R$ 330 milhões previstos só com a operação de segurança do evento.
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