6 filmes brasileiros que você precisa assistir

O cinema brasileiro tem uma grande importância na produção da sétima arte ao redor do planeta. Mas, assim como aconteceu com o produção de uma série de outros países, o que é feito aqui acaba sendo bastante prejudicado com as comparações feitas com aquela que é considerada como a maior indústria cinematográfica do planeta, os Estados Unidos. 

Cada país acaba desenvolvendo a sua própria forma de contar histórias. Mesmo que, em muitos casos, sejam incorporados elementos presentes no cinema de outros países, os longas nacionais acabam apresentando um conjunto de elementos que ajudam a criar um cenário próprio. 

Alguns filmes nacionais conseguem muito sucesso a partir do momento que eles conseguem o reconhecimento internacional. Além disso, muitos filmes também acabam se tornando populares pois se apoiam em figuras conhecidas do grande público e que ajudam a construir essa audiência. 
Mas também existem algumas pérolas do cinema nacional que nem sempre acabam se tornando conhecidas do público, mas que realmente pode acabar valendo a pena.

Confira 8 filmes nacionais que valem a pena ser vistos:

Estômago

Este filme talvez não tenha se tornado tão conhecido pois teve o azar de ser lançado no mesmo ano que um dos maiores sucessos do cinema nacional de todos os tempos, Tropa de Elite. Mas este longa, dirigido por Marcos Jorge, mostra que a safra de filmes nesta época realmente era muito interessante. 

Ela acompanha o personagem Raimundo Nonato, um migrante do interior que vai tentar a sorte na cidade grande. Ele consegue um emprego como faxineiro em um bar, e logo descobre um talento para a cozinha, tornando o boteco onde trabalha em um grande sucesso. 

Marte Um

Recentemente lançado, do ano de 2022, este longa chegou a ser cogitado como possível representante do Brasil na cerimonia do Oscar, o que acabou não acontecendo. Dirigido pelo mineiro Gabriel Martins, ele acompanha a vida de quatro pessoas que fazem parte de uma mesma família que vive na periferia. 

Cada uma daquelas pessoas acaba tendo suas próprias ambições e os seus próprios desafios, e o filme acaba conseguindo criar um cenário muito interessante do que é a vida destas pessoas no Brasil, especialmente em meio a crise política vivida no final do ano de 2018.

Uma História de Amor e Fúria

O Brasil também produz animações. Mesmo que não tenham todo aquele investimento encontrado nos desenhos feitos no exterior, essa é uma animação muito interessante que vale a pena ser conhecida. Ela inclusive levou o prêmio principal no Festival de Animação de Annecy 2013, da França.

A animação é dividida em quatro histórias, todas elas muito focadas na cultura brasileira, incluindo disputas entre tupinambás e tupiniquins nos anos coloniais até uma fictícia guerra pela água potável, em 2096.

O Palhaço

Selton Mello se consolidou como um dos grandes nomes do cinema brasileiro, tanto quando está na frente das câmeras como também quando está por trás delas. Este é o seu segundo filme como diretor e acabou se tornando um grande sucesso de crítica. 

O filme acompanha o drama do palhaço Benjamin, vivido pelo próprio Selton Mello, que está passando por uma grande crise existencial, já que ele não consegue mais achar nada do que ele faz engraçado. Ao lado de Valdemar, pai do personagem principal, eles viajam por diversas cidades, mostrando um pouco da realidade de quem tenta viver da arte do circo no Brasil.

2 Coelhos

Mesmo que não seja o gênero mais explorado pelo cinema brasileiro, até mesmo pela dificuldade e pela necessidade de grandes investimentos na produção, de vez em quando alguém se aventura a lançar filmes nacionais de ação e ficção científica. É o caso de 2 Coelhos, que inclusive acabou ganhando um remake produzido nos Estados Unidos.

A história é protagonizada por Edgar, um homem em crise que usa tecnologia, contraespionagem e um pouco de sorte para matar com uma cajadada os dois coelhos que o perseguem: o estado e os criminosos.

A Partilha

Já este filme acaba sendo um gênero bastante explorado, que é justamente a adaptação para os cinemas de peças de teatro. Neste caso temos a direção de Daniel Filho que adapta uma das peças de maior sucesso de Miguel Falabella. A Partilha acompanha quatro irmãs que precisam decidir o que vai ser feito com um apartamento em Copacabana deixado como herança depois que a mãe morre. 

Selma (Gloria Pires), Regina (Andrea Beltrão), Laura (Paloma Duarte) e Lúcia (Lilia Cabral) acabam sendo as responsáveis pelo sucesso do filme, com uma grande química que segura todas as pontas do filme.