Corolla XRS

Qualquer carro apresentável que tem motor 1.0 ou 1.4 possui o grande direito de ter saias laterais, além de spoilers traseiros e também faróis que contam com máscara negra. A receita utilizada é praticamente a mesma, e quase sempre não irá se estender em assuntos técnicos como por exemplo o aumento de potência se comparar a relação de marchas encurtadas ou mesmo engates de câmbio mais justos e também precisos, contando no máximo uma suspensão de 1 ou 2 centímetros mais baixo.

Existem por exemplo alguns pontos de bom gosto bastante interessantes e razoáveis, como por exemplo o Fiat Uno Sporting, Chevrolet Montana Sport (a antiga, obviamente) e Ford Ka Sport, entre vários outros modelos. Por outro lado, a grande falta de limites poderá levar a experiências de gostos discutíveis, como também o Toyota Corolla XRS o que foi experimentado por diversas pessoas recentemente.

Um modelo com penduricalhos

A versão que deverá ser chamada de XRS tem seu embasamento na XEi2.0, a terceira da hierarquia sendo á frente da básica XLi e também da intermediária GLi, e logo abaixo do top de linha o chamado Altis. O que poderá significar que existem entre os itens de série conteúdos como ar- condicionado digital, cd player que conta com entrada USB e também auxiliar, além de computador de bordo com seis funções, bem como controles de velocidade de cruzeiro, volantes multifuncionais, airbags frontais e também laterais, faróis de neblina, acendimento automático de faróis, além de espelhos retrovisores externos e eletrorretráteis contando com indicador de direção, entre diversos outros itens muito interessantes.

Para que se possa trocar o sobrenome, este novo Corolla esportivo ganhou um aerofólio traseiro, além de faróis escurecidos, saias laterais, frontais e traseiras, rodas pintadas de cinza. Grades que normalmente são atravessadas por duas barras e passa a ter apenas um filete. Internamente o cinza deverá estar dando lugar ao preto nos revestimentos, o volante em couro deverá contar com uma base achatada e será costurado com linha vermelha, o que deverá estar presente também nos bancos de couro preto.

Existem ainda alguns penduricalhos inúteis, como por exemplo as bem vindas mudanças no interior que fazem com que os R$ 71.630 da versão XEi passem para os R$ 73.030 no XRS.

O Corolla XRS ainda como qualquer outro Corolla, que é mais fácil de guiar e estável, além de flutuante sobre pisos irregulares de forma geral, um ótimo companheiro para todas as situações diárias. O seu motor 2.0 possui respeitáveis 153 cavalos e pode garantir aos usuários um grande desempenho para um decente sedã, porém seu potencial poderá se esconder atrás das transmissões. O que se trata de um bom câmbio automático de quatro marchas, porém assim ainda um câmbio de quatro marcas, contando com todas as suas limitações e também indecisões.

Esta é e foi a única chance que a Corolla XRS teria para se conectar, ainda que de forma frágil ao que se chamou de esportividade no volante, o que não é oferecido ao usuário, sequer de formas opcionais, contando ainda com câmbio manual de seis velocidades nas versões XLi e GLi.

A grande saída é forçar no visual. As rodas por exemplo, que sequer possuem um desenho diferente ou mesmo um diâmetro ampliado consideravelmente , são adequadas ainda a qualquer outro Corolla, porém os apêndices nas extremidades do parachoque e també mas saias laterais impõem um abismo entre as rodas e também a carroceria. O modelo conte ainda com um aro 16 e parece que está em 14. E ainda um discreto Spoiler no lugar do aerofólio seria algo muito interessante e palatável.

De forma interna, as escolhas foram também sensatas. Além de garantir elogios ao teto revestido em tecidos pretos, e o seu volante que conta com uma base achatada, esta de diâmetro exato e também pegada agradável. As costuras vermelhas nos bancos mais uma ves insinuam uma esportividade que os modelos do Corolla nunca pretenderam ter, porém de bom gosto.

É bem interessante no final das contas deixar claro que este tipo de configuração não tira as qualidades que o fazem líder neste segmento desde 2009. Sua versão XRS não faz jus ao “X”, ao “R” ou ao “S” de seu sobrenome. E muito menos as três letras juntas, o que poderá sugerir uma opção ainda mais nervosa de um carro já esportivo. E menos ainda ao “RS” em vermelho, este que de vermelho e forte não tem nada.

Paixão e ódio no novo modelo

Muitas pessoas que compraram o modelo novo, quando chegaram próximo de seu novo Toyota XRS ficaram um pouco decepcionados, principalmente os adoradores da marca que viram uma diferença bem ruim no novo modelo.

Algo curioso de um sedã sem maiores pretensões ser capaz de gerar tantos comentários favoráveis e por outro lado críticas que são intensas. De início procure imaginar um modelo que parece extremamente moderno e rápido, e você olha por dentro e não é. Não encontrar potências a mais e até mesmo um ar sem graça deste modelo.

Levando em conta a receita do carro, não existe nenhum tipo de alteração mecânica levada em conta. O câmbio por exemplo é o mesmo de qualquer Corolla automático, não existe uma opção de se levar para casa uma caixa manual de seis marchas, bem como o tradicional motor que terá 2 litros Dual VVT-i, com duplo comando de válvulas que é variável tanto nas admissões quanto também na saída da câmara de combustão que poderá beber gasolina ou mesmo etanol gerando o máximo de 153 cavalos de potência e também 20,7 kgfm de torque, números interessantes e considerados de fábrica com o combustível vegetal.

De acordo com a marca, a Corolla XRS irá ajudara atrair clientes de 35 a 45 anos, cerca de dez anos mais jovem do que os compradores dos atuais sedãs existentes no mercado.