A evolução tecnológica observada nos últimos anos tem levado empresas das mais distintas vertentes a apostarem em produtos que outrora eram vistos como meros ícones da ficção.
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Prova disso é que é cada vez mais crescente o número de montadoras que vêm apostando na criação de veículos que dispensam a necessidade de motoristas. E embora todos os protótipos existentes circulem ao redor do mundo apenas em caráter de teste até o momento, ao que tudo indica não falta muito para que possamos enfim ter acesso a esse tipo de novidade.
Isso porque a sueca Volvo tem avançado bastante em um projeto de carro nessa vertente, a expectativa é de que daqui 2 anos a empresa possa entregar pelo menos 100 carros auto-dirigíveis a cidadãos de Estocolmo, capital da Suécia.
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A intenção de entregar as primeiras 100 unidades dos novos carros na capital sueca é parte de uma estratégia de teste da empresa, se aprovado, a nova tecnologia deverá fazer parte de veículos em linha de produção, chegando mais tarde, portanto, a outros mercados ao redor do mundo, incluindo eventualmente o brasileiro.
O novo veículo já pôde ser visto no Brasil no Salão de São Paulo desse ano, no entanto, na ocasião ninguém pôde vê-lo em movimento. Para apresentar em detalhes o mesmo, então, a empresa usou uma propriedade particular, onde o colocou em funcionamento na última semana.
Em declarações recentes, Jorge Mussi, diretor de relações institucionais da Volvo Car no Brasil, deixou claro que a intenção do veículo não é tornar desnecessária a presença do motorista, mas sim facilitar a vida de quem está ao volante.
“Não queremos substituir o motorista. A finalidade é devolver a liberdade que você perde por exemplo, no engarrafamento, onde poderia utilizar seu laptop, trabalhar ou mesmo fazer algo por lazer, mas acaba ficando apenas no controle de pedais e do volante”, afirmou.
Em relação a custo, a empresa estima que para carros de produção o acréscimo será de cerca de 2 mil euros no valor dos veículos tradicionais no mercado europeu, o que representaria algo em trno de R$ 5,3 mil em livre conversão de moeda (sem juros).
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